Como a estratégia do Ministério da Saúde de trabalhar com apoiadores institucionais, em curso desde 2003, vem contribuindo para a efetivação da integralidade no Sistema Único de Saúde (SUS)? Quem são os profissionais que assumem o papel de apoiador institucional, quais são as suas práticas de trabalho e quais os conhecimentos e saberes gerados neste contexto? Essas são algumas das questões que apesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” – desenvolvida pelo Lappis, em parceria com o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde – busca responder.
A proposta é conhecer as experiências de apoio institucional no cotidiano dos serviços de saúde do Brasil e avaliar a sua relação com os princípios e diretrizes do SUS,a garantia do direito social integral à saúde e a democratização das relações institucionais no âmbito do sistema público de saúde. E, também, promover uma maior transversalidade entre as áreas programáticas e estratégicas do Ministério da Saúde, para que as ofertas às demandas específicas por cuidado em saúde sejam elaboradas a partir do princípio da integralidade.
Desde 2012, a iniciativa vem realizando oficinas com apoiadores institucionais em todo o país. Em março de 2013, teve início a etapa de mapeamento do apoio, com o lançamento da convocatória para relato de experiências, durante o simpósio nacional “Áreas Programáticas, Direito à Saúde e Apoio no SUS”.
Em julho, onze experiências foram selecionadas para sistematização: A vivência multiprofissional relacionada a um grupo de trabalho em saúde no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul; Apoio para formação de redes de saúde em Palmeira das Missões e na 15ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul; O Apoio como estratégia de coletivos de trabalho; O Apoio Institucional no município de Vitória, Espírito Santo; Projeto Apoiadores Regionais do Cosems RJ – Apoio Institucional às gestões municipais de saúde do Estado do Rio de Janeiro; Entre o real e o possível: tecendo a RAPS que desejamos a partir da saúde mental que temos; A vivência do Apoio Institucional na Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, Acre; A dor e o prazer de coordenar um grupo de trabalho do HumanizaSUS; Programa “acolhimento, vinculo e responsabilização”; Oficinas do Hospital Giselda Trigueiro na RAPS: Apoio para clínica ampliada em rede integrada; e Apoio em rede virtual: a RedehumanizaSUS conectando possibilidades.
Visitas a campo começaram a ser realizadas em agosto do ano passado, para conhecer de perto o cotidiano destes profissionais. Para o registro das experiências e saberes gerados ao longo do trabalho, sobretudo durante as visitas a campo, a pesquisa conta com a plataforma EnsinaSUS, um banco de dados colaborativo que permite o compartilhamento de informações entres os pesquisadores do Lappis. A partir deste material, a pesquisa visa compreender os diversos contextos e especificidades locais e regionais do território nacional; os desafios concernentes aos objetos específicos da programação e das estratégias das políticas de saúde; a materialização da integralidade do cuidado como condição de efetivação do direito humano à saúde; e a relação entre integralidade e apoio como eixo orientador das atividades e ações, que permite aproximar as diferentes áreas programáticas e a gestão das políticas de saúde.
Agora, a iniciativa entra na etapa das reuniões devolutivas, isto é, de retorno dos resultados aos pesquisados. A primeira etapa do trabalho, que será realizada de maio a agosto, contemplará as experiências de Brasília, Palmeira das Missões, Vitória, Natal e Rio de Janeiro. Os encontros serão registrados em video e o material será apresentado no mês de outubro, durante o XIV Seminário Internacional do Projeto Integralidade: Saberes e Práticas no Cotidiano das Instituições de Saúde, promovido pelo Lappis em parceria com o Instituto de Investigaciones Gino Germani, da Universidade de Buenos Aires.
A Pesquisa Apoio
Desenvolvida pelo Lappis, em parceria com o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (DAPES/MS), apesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” quer conhecer e mapear atividades de apoio, mobilização, articulação, interlocução e mediação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para tentar conhecer melhor o trabalho do apoiador no território nacional e buscar uma compreensão dos mecanismos de inserção do apoio. Para a tabulação desses dados, a pesquisa irá considerar aspectos como especificidades locais e regionais, desafios da realização do trabalho, garantia do direito humano à saúde e a relação entre integralidade e apoio como eixo orientador das atividades e ações, aproximando as diferentes áreas programáticas e a gestão das políticas de saúde.
Pesquisa Apoio prepara devolutivas de resultados
Como a estratégia do Ministério da Saúde de trabalhar com apoiadores institucionais, em curso desde 2003, vem contribuindo para a efetivação da integralidade no Sistema Único de Saúde (SUS)? Quem são os profissionais que assumem o papel de apoiador institucional, quais são as suas práticas de trabalho e quais os conhecimentos e saberes gerados neste contexto? Essas são algumas das questões que apesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” – desenvolvida pelo Lappis, em parceria com o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde – busca responder.
A proposta é conhecer as experiências de apoio institucional no cotidiano dos serviços de saúde do Brasil e avaliar a sua relação com os princípios e diretrizes do SUS,a garantia do direito social integral à saúde e a democratização das relações institucionais no âmbito do sistema público de saúde. E, também, promover uma maior transversalidade entre as áreas programáticas e estratégicas do Ministério da Saúde, para que as ofertas às demandas específicas por cuidado em saúde sejam elaboradas a partir do princípio da integralidade.
Desde 2012, a iniciativa vem realizando oficinas com apoiadores institucionais em todo o país. Em março de 2013, teve início a etapa de mapeamento do apoio, com o lançamento da convocatória para relato de experiências, durante o simpósio nacional “Áreas Programáticas, Direito à Saúde e Apoio no SUS”.
Em julho, onze experiências foram selecionadas para sistematização: A vivência multiprofissional relacionada a um grupo de trabalho em saúde no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul; Apoio para formação de redes de saúde em Palmeira das Missões e na 15ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul; O Apoio como estratégia de coletivos de trabalho; O Apoio Institucional no município de Vitória, Espírito Santo; Projeto Apoiadores Regionais do Cosems RJ – Apoio Institucional às gestões municipais de saúde do Estado do Rio de Janeiro; Entre o real e o possível: tecendo a RAPS que desejamos a partir da saúde mental que temos; A vivência do Apoio Institucional na Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, Acre; A dor e o prazer de coordenar um grupo de trabalho do HumanizaSUS; Programa “acolhimento, vinculo e responsabilização”; Oficinas do Hospital Giselda Trigueiro na RAPS: Apoio para clínica ampliada em rede integrada; e Apoio em rede virtual: a RedehumanizaSUS conectando possibilidades.
Visitas a campo começaram a ser realizadas em agosto do ano passado, para conhecer de perto o cotidiano destes profissionais. Para o registro das experiências e saberes gerados ao longo do trabalho, sobretudo durante as visitas a campo, a pesquisa conta com a plataforma EnsinaSUS, um banco de dados colaborativo que permite o compartilhamento de informações entres os pesquisadores do Lappis. A partir deste material, a pesquisa visa compreender os diversos contextos e especificidades locais e regionais do território nacional; os desafios concernentes aos objetos específicos da programação e das estratégias das políticas de saúde; a materialização da integralidade do cuidado como condição de efetivação do direito humano à saúde; e a relação entre integralidade e apoio como eixo orientador das atividades e ações, que permite aproximar as diferentes áreas programáticas e a gestão das políticas de saúde.
Agora, a iniciativa entra na etapa das reuniões devolutivas, isto é, de retorno dos resultados aos pesquisados. A primeira etapa do trabalho, que será realizada de maio a agosto, contemplará as experiências de Brasília, Palmeira das Missões, Vitória, Natal e Rio de Janeiro. Os encontros serão registrados em video e o material será apresentado no mês de outubro, durante o XIV Seminário Internacional do Projeto Integralidade: Saberes e Práticas no Cotidiano das Instituições de Saúde, promovido pelo Lappis em parceria com o Instituto de Investigaciones Gino Germani, da Universidade de Buenos Aires.
A Pesquisa Apoio
Desenvolvida pelo Lappis, em parceria com o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (DAPES/MS), apesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” quer conhecer e mapear atividades de apoio, mobilização, articulação, interlocução e mediação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para tentar conhecer melhor o trabalho do apoiador no território nacional e buscar uma compreensão dos mecanismos de inserção do apoio. Para a tabulação desses dados, a pesquisa irá considerar aspectos como especificidades locais e regionais, desafios da realização do trabalho, garantia do direito humano à saúde e a relação entre integralidade e apoio como eixo orientador das atividades e ações, aproximando as diferentes áreas programáticas e a gestão das políticas de saúde.
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