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Pesquisadores discutem metodologia da Pesquisa Apoio

altEquipe da pesquisa Apoio institucional realiza encontro para sistematização metodológica do projeto e definição de agenda.
Participantes da pesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” estiveram reunidos para sistematizar, compartilhar e definir os próximos passos do projeto.

A coordenadora do Lappis Roseni Pinheiro, iniciando os trabalhos, apresentou o objetivo do encontro, discutindo os pressupostos teóricos e metodológicos pertinentes para a discussão da sistematização da pesquisa apoio. Em seguida, Tatiana Lopes compartilhou a sistematização da banca de seleção das experiências e a ida acampopara conhecera vivência de apoio institucional de Araguaína/TO, uma das 11 selecionadas. “Existe uma grande expectativa do grupo para a continuidade das visitas. O contato já iniciou e os responsáveis pela inscrição têm articulado com a rede local para a ida dos pesquisadores a estas localidades”, disse.

Liane Righi, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), trouxe o relato de apoio institucional que tem sido realizado em Palmeira das Missões/RS. Ela relatou a sistematização da vivência em curso e os referencias da área ambiental que têm ajudado nessa tarefa. Já Gustavo Nunes, coordenador da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde (PNH/MS), trouxe questões sobre a função apoio e as reflexões realizadas por ele no doutorado, sobre a experiência de apoio em Vitória/ES. Para ele, a “intervenção de apoio visa mobilizar os vetores de força na experiência no sentido de democratização da gestão e o modo como a intervenção se forma é secundária quando se considera que o objetivo de recomposição dos regimes de força estabelecidos na ação de apoio”.

Método de Pesquisa–  No segundo dia, Gustavo Nunes retomou a discussão falando sobre a narrativa como método de pesquisa. No debate, o grupo considerou a temporalidade de cada experiência, mas ressaltou a importância da compreensão de que tais vivências serão compartilhadas e não comparadas. 

Para Tatiana Lopes, pesquisadora do Hospital Sofia Feldman (HSF/MG), o encontro propiciou que o grupo discutisse questões sobre a sistematização das experiências que ainda serão visitadas, o uso da narrativa como possibilidade técnica e metodológica e o uso dessa estratégia na ampliação da capacidade de análise das experiências com as pessoas envolvidas. Outro ponto evidenciado foi como a inserção da experiência na convocatória possibilitou a continuidade e visibilidade das experiências na gestão dos serviços no qual estão inseridos.

No final dos dois dias de reunião, os pesquisadores/as confirmaram a agenda para as próximas visitas a campo e definiram como pauta para o próximo encontro, ainda sem data marcada, a “continuidade da discussão e compartilhamento das experiências e formas de publicização e divulgação da Pesquisa Apoio”.

ENCONTRO – Estiveram presentes na reunião, realizada nos dias 12 e 13 de setembro de 2013, no Hotel Magic Palace no Rio de Janeiro: a coordenadora do Lappis/IMS/Uerj Roseni Pinheiro, o coordenador da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde (PNH/MS) Gustavo Nunes; os/as pesquisadores/as, Tatiana Coelho Lopes (HSF), Fábio Hebert (UFF), Rafael Gomes (Ufes), Lilian Koiffman (UFF), Aloísio Gomes (UFF), Raphaella Fagundes Daros (Ufes), Janaína Mariano Cesar (Lappis/Uerj), Janaína Cardoso (UnB); o gestor de projetos do Lappis Julio Evo Magro; e os/as bolsistas de iniciação científica Gabriel Velloso (Lappis) e Ruani Machado (UFF/Lappis). Também estiveram no encontro Liane Righi (UFSM) e Gilson Saippa (UFF), que estão se aproximando da pesquisa.

A PESQUISA –“Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” quer conhecer e mapear atividades de apoio, mobilização, articulação, interlocução e mediação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para tentar conhecer melhor o trabalho do/a apoiador/a no território nacional e buscar uma compreensãodos mecanismos de inserção do apoio.

Para a tabulação desses dados, a pesquisa irá considerar aspectos como especificidades locais e regionais, desafios da realização do trabalho, garantia do direito humano à saúde e a relação entre integralidade e apoio como eixo orientador das atividades e ações, aproximando as diferentes áreas programáticas e a gestão das políticas de saúde.

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