Inovando no formato do Seminário da Integralidade com cinco edições multicêntricas neste ano, a programação do evento na Região Sudeste, em maio, já está disponível no portal do Lappis.
O primeiro evento dos 15 anos do do Seminário da Integralidade vai acontecer na região Sudeste, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, entre os dias 19 e 22 de maio, com o tema Produção, visibilidade e democratização do conhecimento sobre o cuidado: as práticas como fonte de teoria viva na saúde coletiva. Este é o tema central, que serve como eixo para o desenvolvimento dos quatro outros seminários que estão por vir, um em cada região do país (veja as datas e locais).
O tema central surgiu como uma forma de repensar a produção sobre integralidade vinculada ao grupo de pesquisa ao longo desses anos. Para Roseni Pinheiro, coordenadora do Lappis, a intenção é enfatizar e problematizar a discussão sobre a validação do conhecimento que é produzido sobre as práticas de saúde. O formato do evento privilegia a aproximação das discussões aos locais de práticas de pesquisa e formação que tem sido identificadas e acompanhadas pelo grupo. “Considerando que estamos completando 15 anos, a gente reinventou a forma de promover o debate do Seminário e estamos propondo uma edição multicêntrica, apostando em debates em diferentes momentos ao longo do ano de 2015, por todo o país”, explica a coordenadora.
A abertura acontece com 2o Mini-congresso BVS Integralidade, no dia 19 de maio, reforçando uma tradição nas edições do seminário de fortalecer a questão da democratização da informação. Essa questão será apresentada também pela professora Madel Luz na conferência de abertura Práticas de cuidado emergente na sociedade contemporânea: modos de ação e de relação, que abre os trabalhos do dia 20. Em seguida, haverá a discussão sobre a comunicação pública do conhecimento científico e tecnológico, que irá abordar a descentralização das fontes de informação e como essa proposta requer um esforço coletivo de reflexão crítica sobre as possibilidades de compartilhamento do conhecimento. Na tarde do dia 20, uma mesa trará o desdobramento do assunto na reflexão sobre a perspectiva do direito à comunicação e informação, enfocando a democratização institucional e os diálogos de justiça social na afirmação das práticas do direito à saúde. O professor Marcelo Vieira
A discussão sobre a formação, sempre presente nos Seminários da Integralidade, acontece no dia 21 de maio, no auditório do IMS/UERJ. A proposta é a revisão das produções e investigações dos pesquisadores parceiros sobre o surgimento ou não de novas práticas pedagógicas de intervenção centrada no usuário. Na sequência tem uma mesa que enfoca a pertinência do livro como narrativa científica no conhecimento sobre as práticas na saúde coletiva. A ideia é trazer o debate sobre a validade do livro para os parâmetros da produção científica, entendendo que o artigo e o livro possuem narrativas distintas e ambos aportam potencialidades bastante específicas e coerentes com o campo interdisciplinar, híbrido e social que perpassa a saúde coletiva.
Para finalizar a edição na Região Sudeste, no dia 22, o evento acontecerá em Belo Horizonte, no Hospital Sofia Feldman, considerado “o berço da integralidade”. Pela manhã haverá uma mesa que trabalha com o tema Vulnerabilidade Social, Direitos Humanos e Minorias: desafios políticos, científicos e formativos na elaboração de repostas e reconhecimento das demandas por saúde. As atividades se encerram com uma reunião dos integrantes da rede multicêntrica de pesquisadores abordando os desdobramentos de investigação de pesquisa, de ensino, de extensão e intervenção no período de 2015/2016.
Para conhecer os conferencistas e palestrantes convidados, datas, horários e locais das atividades, acesse a página do XV Seminário.
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