O artigo assinado por Lélia Maria Madeira, pesquisadora do Lappis, Enfermeira e Doutora em Enfermagem pela USP, Vivian Maria Azevedo (fisioterapeuta, Doutoranda em Ciências da Saúde pela UFMG) e Maritza Rodrigues Borges (enfermeira, Especialista em Enfermagem Obstétrica) foi publicado na REME – Revista Mineira de Enfermagem, aborda “As Práticas Integrativas e Complementares na Atenção à Saúde da Mulher: Uma Estratégia de Humanização da Assistência no Hospital Sofia Feldman”.
O estudo, de caráter retrospectivo, buscou caracterizar a população usuária do Núcleo de Terapias Integrativas e Complementares do Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte (MG), identificar as práticas integrativas e complementares mais utilizadas pelo Núcleo na saúde da mulher e conhecer as impressões das usuárias a respeito de sua aplicação. Para o preenchimento do instrumento de coleta de dados, foi utilizado o caderno-ata do Núcleo e o cadastro de internação hospitalar das mulheres, de julho a novembro de 2008. Cento e cinco usuárias fizeram parte do estudo, com o predomínio de mulheres entre 19 e 28 anos (60,9%), de cor parda (47,6%), entre 9 e 11 anos de estudos (59,0%), solteiras (55,2%), católicas (75,2%) e originárias da região metropolitana de Belo Horizonte (40,0%). A maioria das mulheres foi internada para tratamento de intercorrências clínicas na gravidez (21,8%) e realização de parto (64,4%). As práticas mais utilizadas foram a musicoterapia (100%), a aromaterapia (100%), a oficina de chás (92,4%) e o escalda-pés (91,4%). “As práticas integrativas e complementares promoveram resultados satisfatórios, provocando alívio dos sintomas físicos e psíquicos. Esse fator muito contribui para sua utilização como forma de suporte na assistência obstétrica voltada para a humanização”, informam as pesquisadoras.
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