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Pesquisadora do Lappis defende tese sobre as transformações no Ensino na Saúde no IMS

altAs transformações no Ensino na Saúde um estudo sobre a extensão universitária e sua relação com a formação do profissional de saúde para o SUS. Esse foi o título da tese de doutorado da Prof. e Sub reitora de Extensão da UERJ Regina Lúcia Monteiro Henriques, defendida em 12 de abril, no auditório do Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ), que discutiu os sentidos atribuídos aos processos políticos internos e externos às instituições de ensino nos movimentos de mudança do ensino em saúde. O trabalho teve a orientação da Doutora Adriana Cavalcanti de Aguiar (IMS/UERJ).

A tese teve como objetivo analisar a constituição de novos cenários de prática e sua relação com a extensão universitária na perspectiva dos sujeitos implicados nos processos de transformação do ensino e observar as perspectivas dos sujeitos da transformação do ensino em saúde no que diz respeito à articulação entre práticas de ensino, extensão universitária e saúde.

Também pesquisadora do Lappis, Regina Henriques dissertou sobre repercussões políticas nas áreas de Enfermagem, Odontologia e Medicina dentro das transformações sociais e repercussões para o ensino e a extensão, entre elas as políticas de incentivo através de editais, diretrizes curriculares e educação permanente. E em sua tese reconheceu as mudanças já realizadas nesse âmbito de trabalho. “As políticas, em suas dobras para o cotidiano, foram aliadas no “convencimento” de alguns e no “empoderamento” de um grupo que defendia projetos contra-hegemônicos de educação e de cuidado em saúde”, relatou a Sub-reitora de Extensão da UERJ. “As relações formais e informais que se estabelecem com os atores envolvidos com as práticas do cuidado em outros espaços sociais também apresentam conflitos e dilemas que a depender de como são percebidos e enfrentados podem superar as dificuldades e apresentarem-se como  espaços de mútua afetação e produção de novos  encontros e de novas  práticas ou podem significar  o sepultamento das propostas  inovadoras para as experiências  dos estudantes”.

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Para Henriques, é esperado que os processos de mudança na formação operem mudanças que incluam novas apropriações pelos estudantes de lugares e práticas que não faziam parte do universo dessa formação, mas que responderiam a novas questões do cuidado. Sobre a compreensão do papel da extensão, a pesquisa apontou para a perspectiva do aprendizado na área da saúde mais apoiado na prática, em vivências com amplitude e diversidade.  “Voltando-se para a extensão, as experiências estudadas criaram possibilidades de construir conhecimento a partir do que é vivido na realidade concreta, das diferentes realidades na inserção do aluno no mundo, na articulação plena entre teoria e prática”.

Os sentidos da extensão

A extensão também foi relacionada ao ensino em saúde. Na enfermagem, há uma incorporação de atividades que colocam o estudante em relação direta com os serviços de saúde, comunidades e outros espaços ou grupos sociais de modo que as disciplinas destes cursos ou outras formas de organização curricular, já apresentam a oportunidade de experiências variadas em cenários diversificados, que nascem ou são incorporadas a partir de experiências de extensão. Para a Odontologia, a extensão aparece como oportunidade de experimentação de novas frentes de trabalho,  atuação e formação despertando a discussão e reflexão sobre os processos de formação e os paradigmas de atenção à saúde adotados nos cursos.

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