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Pesquisa é apresentada em Rio Branco

pesquisa acre 1_1.jpgA devolutiva dos resultados da pesquisa sobre as áreas programáticas da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco – Acre aconteceu no dia 26/11 para os profissionais, gestores, movimentos sociais e participantes da pesquisa.
Denominada “Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS de Rio Branco no Estado do Acre”, a pequisa foi iniciada por pesquisadores do Lappis em agosto de 2011, pelo grupo de professores da Escola Politécnica de Saúde da Fiocruz, Alda Lacerda, Francini Guizardi e Felipe Machado. 
A apresentação e os debates partiram de experiências cotidianas relatadas nos depoimentos, articuladas em três eixos de análise: dos processos e relações institucionais; do trabalho em saúde como mediação na constituição das redes sociais; da construção social do Direito à saúde.

pesquisa_acre_6.jpgA pesquisa apontou o que foi bom e o que precisa ser melhorado, como uma avaliação da própria gestão, segundo Eufrásia Cadorin, Diretora do Departamento de Gestão de Pessoas. “Só publicar os resultados é importante, mas o que o serviço vai fazer com isso?”, indaga. “A pesquisa vai dar um indicativo para que a gente possa estar revendo algumas ações e estar fazendo um planejamento a partir do que foi identificado como fragilidade”.

Desdobramentos

Um caminho que já começa a ser trilhado pela gestão nessa perspectiva é a integração no planejamento e atuação das áreas programáticas, com o olhar da educação permanente e da humanização.Para Douglas Angel , Chefe da Divisão de Educação na Saúde da Secretaria, a pesquisa revelou que, embora as atividades feitas pelas áreas programáticas apontem alguma integralidade, há necessidade de maior aproximação. “Na hora do planejamento das ações, as áreas precisam se juntar para garantir uma execução das ações com o tempo real, otimizar os processos, os recursos materiais e humanos.”

Entre as estratégias e desafios propostos pela pesquisa para a Secretaria Municipal, está o fortalecimento da gestão conjunta com a comunidade e os movimentos sociais, a melhora na articulação dos programas nas Unidades de Referência da Atenção Primária (URAPs) e destas com as unidades de saúde da família, com a proposta de atuação na linha de trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

pesquisa_acre_2.jpgPresente na devolutiva em Rio Branco, a coordenadora do Lappis Roseni Pinheiro faz questão de ressaltar que esse é um dispositivo não somente de validação dialógica mas também norteador e de compartilhamento e planejamento de ações futuras. “E foi muito gratificante porque a gente pôde compartilhar e discutir apontamentos e fazer reflexões sobre os referenciais que a gente vem utilizando pra fazer a análise das categorias elencadas na pesquisa”, acrescentou. “Isso subsidiou de maneira absolutamente fundamental e reconhecida aquilo que foi produzido no âmbito da pesquisa que auxilia processos formativos e, ao mesmo tempo, faz circular saberes e dialoga com outras produções que a gente tem no Laboratório da Integralidade”.

Para Roseni, encontros como esses que aconteceram em Rio Branco, semana passada, para a formação do CDG-SUS e devolutiva da pesquisa, fortalecem a Incubadora da Integralidade Lappis Norte num processo de sistematização, documentação e expansão dessas experiências.

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