Dezesseis profissionais de saúde da África, América Latina e Caribe estão participando do II Curso Internacional de Atenção Humanizada à Mulher e ao Recém-nascido, no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, promoção da Agência de Cooperação do Japão (JICA) e Agência de Cooperação do Brasil (ABC/Ministério das Relações Exteriores). Vieram profissionais de Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Bolívia, Guatemala, Paraguai e República Dominicana. O grupo fica na instituição até dia 21 de outubro.
Na edição deste ano do Curso, os promotores procuraram envolver as instituições de saúde e os ministérios da saúde destes países na escolha dos profissionais, buscando os que estão ligados à criação e implantação de políticas públicas e que, por meio do conhecimento e trocas de experiências vivenciadas na capacitação, poderão fazer mudanças reais na atenção à mulher e ao recém-nascido.
“O Curso tem o objetivo de formar multiplicadores do conhecimento. O Hospital Sofia Feldman foi escolhido para ministrá-lo, por ser um modelo, uma referência nacional e internacional de assistência, que pode adequar-se à realidade destes países, que são similares. O Hospital faz partos adequados e ajuda na diminuição da mortalidade materna e infantil. O Curso vai ensinar soluções práticas, criativas e acessíveis.” Afirmou a oficial de chancelaria, Ludmilla de Barros Henriques, da ABC: “Os participantes percebem no Sofia que podem fazer mudanças na assistência materno-infantil sem grandes problemas, sem muitos recursos financeiros e com criatividade.”
Ichiro Sato, da JICA, informou que a instituição trabalha pela divulgação do parto humanizado e a disseminação dessa cultura para a América Latina, Caribe e África. “Um dos eixos do trabalho da JICA são os direitos humanos, a defesa da vida. Ele reconhece que, com a realização do Curso, esse modelo de assistência humanizada tende a se expandir por estes países”.
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