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Grupo de pesquisa Incubadora de Integralidade da Amazônia Legal é criado no CNPq

Ufac entradaA Coordenadora do Grupo de Pesquisa LAPPIS – Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde, Roseni Pinheiro concedeu uma entrevista ao BoletiN, e falou sobre a importância da oficialização do grupo de pesquisa “Incubadora de Integralidade da Amazônia Legal”, sediado na Universidade Federal do Acre. 

Leia a entrevista na íntegra.

Portal Lappis: No início deste mês, tivemos a notícia de que foi criado no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o grupo “Incubadora de Integralidade da Amazônia Legal”. Qual a importância da criação do grupo de pesquisa no Estado do Acre?

Roseni Pinheiro: Ter esse grupo legitimado pelo CNPq é uma concretização de diversos esforços nos processos de trabalho e parcerias. É um desdobramento virtuoso do grupo de pesquisa, liderado pelo professor Rodrigo Silveira, tendo como vice-líder a professora Juliana Lofego, ambos da Universidade Federal do Acre (UFAC). Na verdade, eu posso dizer que é o reconhecimento de um grupo institucionalizado que possui visibilidade através do Portal Integralidade, e que agora ganha contornos nítidos, institucionais, éticos e políticos de promover justamente o desenvolvimento de pesquisa sobre integralidade com o tema da Amazônia Legal. É um ganho fantástico porque assim não se perde a memória deste grupo que existe há anos, o que considero um avanço sem precedentes para o grupo, para a UERJ e para o Lappis também. Com sede na UFAC, este grupo possui parcerias com a Universidade Federal de Rondônia e UniNorte, que é uma instituição privada que tem uma grande parceria com os serviços do sistema de saúde pública e com a própria UFAC. Entendo que é uma criação desejável para o campo da saúde coletiva, e para o grupo, o que comprova o seu amadurecimento tanto institucional como também epistemológico, com o desenvolvimento de pesquisa originadas, praticadas e compartilhadas com o universo amazônico.

Portal Lappis: Qual é a importância  do surgimento do grupo para a Universidade Federal do Acre?

Roseni Pinheiro: Sem dúvida é um momento de expansão da universidade, que está se desenvolvendo. Isso é importante, porque esse movimento tem efeito sinérgico: à medida que a universidade qualifica seus profissionais em mestres e doutores, e esse corpo docente se organiza em grupos de pesquisa, o ganho é institucional, político e social para a região e para o Estado do Acre. Sem dúvidas, eu tenho a absoluta convicção que os acreanos estão muito contentes com este fato.

Portal Lappis: Qual é a importância do grupo para o Lappis?

Roseni Pinheiro:  Não há forma de dimensionar. Não há palavras que consigam refletir a importância desse momento para o Lappis. Resumir em algumas palavras seria impossível. Existem laços de compromisso há muito tempo estabelecidos no Lappis com estes pesquisadores da Amazônia Legal através de trabalhos cooperativos em seminários, palestras, qualificação profissional, dentre outros. Talvez uma palavra que possa resumir toda essa importância, toda essa riqueza trazida para o laboratório com esse passo é apenas gratidão a esse grupo, gratidão à todos aqueles que investiram tempo e apostaram nesse projeto. E é muito importante ressaltar esse avanço já pensando nas gerações futuras, que poderão futuramente construir grupos de pesquisa compromissados. Esse novo grupo herda do Lappis muitos valores de compromisso com a pesquisa. Espero que a partir do grupo de pesquisa CNPq – Incubadora de Integralidade da Amazônia Legal, sejam criados outros grupos como esse também.

 

Escrito por Comunicação Lappis

Publicado: 18 Março 2016

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