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Cúpula dos Povos termina no Rio e deixa contribuições para a saúde

CUPULA_DOS_POVOS.jpgNa última sexta-feira, 22, a Rio + 20 – Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável – chegou ao final deixando muita controvérsia sobre o documento produzido por chefes de Estado. Por outro lado, a Cúpula dos Povos, que aconteceu no mesmo período no Aterro do Flamengo, mobilizando diariamente cerca de 30 mil pessoas, ONGs, entidades e representantes da sociedade civil, deixou como saldo um documento contendo planos de campanhas e ações para as organizações nos próximos anos.

Aprovado na Assembleia dos Povos, o documento reúne as metas discutidas nas cinco plenárias realizadas ao longo da Cúpula. Entre elas, a luta contra a “economia verde”, campanhas antimilitarização e ainda pela produção e consumo de alimentos sustentáveis, contra o uso de agrotóxicos e de transgênicos e pela denúncia de empresas causadoras de degradação ambiental. Veja aqui a Declaração final da Cúpula dos Povos na Rio + 20 por justiça ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.

A Saúde na Cúpula

O tema da saúde perpassa boa parte do documento final e contou com uma programação específica durante a Cúpula. Como parte dessa programação, na tenda “Saúde, Ambiente e Sustentabilidade”, uma articulação da ABRASCO, CEBES e FIOCRUZ (VPAAPS, EPSJV, ENSP e CRIS), foi promovido um debate sobre um documento que a Fiocruz elaborou para a Rio + 20. Para apresentar o documento, estiveram presentes o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; o coordenador do GT Fiocruz na Rio + 20 e do Centro de Relações Internacionais (Cris) da Fundação, Paulo Buss; e o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Instituição, Valcler Rangel.

Na ocasião, Paulo Buss fez uma detalhada descrição do documento, fruto de um processo de discussão em um Grupo de Trabalho que, ao longo de dois meses, realizou uma série de debates e seminários a fim de contribuir com um projeto de desenvolvimento sustentável para o Brasil. “A crise do modelo de produção e consumo no capitalismo é uma crise ética”, disse Paulo Buss, para uma tenda cheia com plateia atenta. “Nosso documento tem a intenção de discutir como e quando isso impacta a saúde e, se possível, propor instrumentos para contribuir com o diálogo e apontar saídas”. Você pode baixar o pdf do documento da Fiocruz aqui: 
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