O V Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, foi realizado entre os dias 17 e 20 de abril de 2011, no Campus da Cidade Universitária da USP – Universidade de São Paulo (SP), e contou com a participação de vários pesquisadores do LAPPIS. O BoletIN traz nessa edição especial a cobertura das principais atividades do grupo no evento.
O evento buscou incentivar o debate, a reflexão e o enfrentamento dos desafios teóricos e práticos colocados para esta área da Saúde Coletiva no contexto contemporâneo. A coordenadora do LAPPIS, Roseni Pinheiro, esteve presente na mesa de discussão sobre “Políticas de Vida, Direitos Humanos e Integralidade no Cuidado: reflexões sobre o universal na saúde”, ao lado dos professores e colaboradores do LAPPIS José Ricardo Ayres (USP), Paulo Henrique Martins (Núcleo de Cidadania/NUCEM/UFPE) e Felipe Asensi (FGV/RJ)
Na mesa, foram colocadas as questões de mediação, Direito à Saúde, Políticas da Vida – Aspectos morais e éticos, com ênfase importante na autenticidade, responsabilidade do juízo político acerca das questões da saúde. Para Roseni Pinheiro, que também coordenou a mesa “Ensino, Trabalho e Cidadania em Saúde Coletiva: Desafios Atuais”, o debate foi “rico, fantástico”. “A sala estava lotada, havia pessoas sentadas no chão”, disse. “O público participou de forma ativa com perguntas e sugestões sobre o tema posto em debate”.
Segundo Felipe Asensi (FGV/RJ), a mesa foi bem diferenciada por permitir discussões contemporâneas a respeito de diversas temáticas, tais como a dádiva, a integralidade da atenção em saúde e o direito à saúde. “Acredito que as discussões que se desenvolveram ao longo do encontro permitiram refletir sobre como a saúde no Brasil atual precisa ser pensada para além de seu arcabouço normativo, de modo que somente o espaço do cotidiano pode revelar as contradições e avanços na relação entre Estado, profissionais de saúde e usuários”.
O V Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde representou um avanço no que diz respeito à qualidade da discussão do lugar da Saúde Coletiva e funcionou como um laboratório para inovações (o que possibilitou a interação de todos), elevando a qualidade dos temas discutidos.
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