A Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ sedia nos dias 19 a 21 de maio a abertura dos 15 anos do Seminário do Projeto Integralidade. O evento tem início com debates sobre a democratização da informação, direito à comunicação e validação do conhecimento voltados para as práticas de saúde.
Como atividade do pré-seminário, o 2o Minicongresso BVS Integralidade acontece no dia 19 de maio. Profissionais de bibliotecas de centros de pesquisa colaboradores do Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde – Lappis farão um treinamento no laboratório da Rede Sirius, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ, durante todo o dia.
No dia 20 de maio, logo após a mesa de abertura (8h30), será proferida a conferência de abertura pela professora Madel Luz com o tema O cuidado emergente na sociedade contemporânea: práticas, modos de ação e de relação, no Auditório da Rede Sirius, também na UERJ (veja como chegar).
Em seguida, a partir das 10h, a Coordenadora da Biblioteca Virtual de Saúde da Fiocruz, Luciana Danielli, coordena a mesa Comunicação pública do conhecimento científico e tecnológico: desafios, caminhos da cooperação técnica ao promover a produção e operação descentralizadas de fontes de informação. A professora do IMS/UERJ, Roseni Pinheiro, será uma das expositoras, apresentando sua experiência como líder do Grupo de Pesquisa do CNPq LAPPIS. Também como expositoras na mesa estão as professoras Cristina Dotta Ortega, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Eliane Colepícolo da Universidade Federal de São Carlos.
Para Luciana Danielli, a expectativa está nas perspectivas que envolvem o trabalho em rede dentro da BVS Integralidade, que traz a discussão com variados atores que estão envolvidos no processo. “As pessoas que foram convidadas vão trazer uma fala do micro, dos especialistas que compõem o comitê e colaboram pelos pontos de informação, que são profissionais preocupados com a comunicação que se dá nesse trabalho em rede”, explica. A visão macro mostra como todas as BVS se reúnem e colaboram nessa construção em rede. As redes da BVS são baseadas em uma experiência que já existia na Bireme, com a metodologia Lilacs, mas a diferença está no envolvimento e participação de parceiros e instituições que trabalham com o mesmo foco temático no desenvolvimento das fontes de informação. Além dos bibliotecários, envolve outros profissionais para colaborar na construção de descritores e indexadores, de forma que todos possam participar do trabalho de legitimação do campo da saúde coletiva a partir das expertises de conhecimento desenvolvidas no nosso país.
Na tarde do dia 20, às 13h45 tem início a mesa Direito à comunicação e informação na saúde: democratização institucional, diálogos e justiça social na afirmação das práticas do direito à saúde. A professora Janine Cardoso, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica – ICICT/ Fiocruz coordena o debate que pretende enfocar a democratização institucional e os diálogos de justiça social na afirmação das práticas do direito à saúde.
A programação acontece entre os dias 19 e 21 no Rio de Janeiro, na UERJ, e no dia 22 em Belo Horizonte, no Hospital Sofia Feldman. O Sudeste abre a edição multicêntrica que irá circular pelas cinco regiões do país al longo do ano. Para verificar outras datas, horários e locais das atividades, acesse a programação do XV Seminário.
Seja o primeiro a comentar