XIII Seminário Nacional do Projeto Integralidade tem início com troca de saberes em minicursos

O XIII Seminário Nacional do Projeto Integralidade começou no dia 13 de agosto, em Cuiabá (MT), com a realização de minicursos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), possibilitando a troca de experiências e saberes entre estudantes, diferentes segmentos da saúde coletiva e professores/as.

Esta edição resulta de parceria entre o Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lappis/IMS/Uerj), idealizador do Projeto Integralidade, e o Núcleo de Desenvolvimento em Saúde do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (NDS/ISC/UFMT).

E a iniciativa dos minicursos foi, em geral, aprovada pelos/as presentes. Para Maria Angélica Spinelli (ISC/UFMT), uma das coordenadoras do XIII Seminário Integralidade e participante do minicurso “Promoção à Saúde na APS: Programa Academia da Cidade”, a metodologia representou uma maneira de aproximar problemas ainda não vivenciados, além de propiciar um exercício de busca de soluções. “Hoje nos foi trazido um problema real e extremamente difícil de lidar que é a questão da droga nas comunidades. Inicialmente o grupo ‘murchou’, mas na etapa de trabalhar como isso pode ser contornado dentro de uma comunidade nos reanimamos”, comenta a coordenadora, que também destacou: “o exercício nos fez reconhecer a potencialidade do que se pode utilizar para empoderar a comunidade e fortalecê-la no processo de superação das dificuldades”.

Já Carla Gabriela Wünsch (UFMT), que participou do minicurso “Saúde mental em encontros: possibilidades de arranjos entre saúde e sociedade”, considerou “extremamente rica a oportunidade de poder trocar experiências e ficar atualizada sobre o que vem sendo estudado nacionalmente, o que tem de novidade e o que está sendo discutido sobre o campo da saúde mental”. Para ela, outro ponto positivo do minicurso foi “saber o que outros profissionais pensam sobre o processo que estamos vivenciando no país em termos de reforma psiquiátrica e perceber que há experiências interessantes sendo desenvolvidas, o que nos move a buscar fazer as coisas inspirada em um jeito que já vem dando certo em outros locais”.

Ao todo, foram realizados dez minicursos, sendo que quatro tem continuação prevista para esta quarta-feira, 14 de agosto. Outra atividade desta terça-feira foi a Ágora com Apoiadores/as Institucionais e Humanização da Região Centro-Oeste, conduzida pelo professor Gustavo Nunes de Oliveira, coordenador da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. 

Programação – Nesta quarta-feira, 14 de agosto, começa o ciclo de debates no auditório do Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 8h30, com mesa-redonda com o tema O cuidado na atenção primária e nas redes de atenção à saúde. Às 14h, a discussão será sobre Comunicação, Saúde e Sociedade. A partir das 17h, uma Conferência Magna abordará o tema Cuidado: Trabalho e Integralidade nas Práticas de Saúde. 

Já no dia 15 de agosto, quinta-feira, acontece a cerimônia de abertura e, em seguida, às 9h30, o debate será sobre (In)visibilidade Social e a Luta por Reconhecimento do Direito de Ser e Ter: A Produção do Comum. A segunda mesa do dia abordará o tema Gestão Democrática e a Humanização do Cuidado, a partir das 14h.

 

No último dia do Seminário, 16 de agosto, sexta-feira, a mesa-redonda da manhã irá discutir as Incubadoras da Integralidade – Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS, a partir das 8h30. Por último, o debate será sobre Espaço Público, Atores e Práticas Participativas de Mediação em Rede no SUS, às 14h. 

Além dos debates, durante o Seminário, estarão acontecendo as atividades na Tenda Paulo Freire, da Educação Popular em Saúde.

Para ficar por dentro de tudo que acontece no XIII Seminário da Integralidade, acesse o hot site do evento no portal Lappis e acompanhe ao vivo as mesas-redondas que acontecem nos próximos dias! www.lappis.org.br.