Por cinco dias, a Uerj foi um grande espaço de circulação e diálogo entre saberes e práticas no campo da Saúde Coletiva. O VI CBCSHS promoveu debates sobre diversos aspectos do no campo das ciências humanas e sociais em saúde.
Confira abaixo algumas das atividades ocorridas no último dia de evento (17 de novembro).
Palestra sobre deficiência e teoria corpórea da justiça
O professor da Uerj, Francisco Javier Guerrero Ortega, ministrou a palestra Deficiência como Desafio para uma Teoria Corpórea da Justiça, na Sala Maracanã, 7º andar/bloco F. Durante sua apresentação, Francisco Ortega falou sobre os estudos das deficiências e da teoria corpórea da justiça. Para ele, é a deficiência é um tema singular e que precisa de atenção. “A deficiência não é apenas um problema médico. Ela também é um problema social e político. Existem dois tipos de deficiência, aquela em que a pessoa tem o problema físico ou que tem uma deficiência cognitiva. Para os deficientes físicos tem como diminuir as barreiras e dar acesso. Tem como eles serem autônomos. A gente não tem que ter pena, a gente tem que ter direitos. Se os direitos deles forem respeitados, as diferenças diminuem. Mas os deficientes cognitivos não vão poder atingir isso. Por isso, temos que valorizar a tutela e o cuidado”.
GT Humanização da Saúde
Gustavo Nunes, pesquisador do Lappis, coordenou o GT23 Humanização da Saúde – Desafios teóricos-metodológicos para a humanização da pesquisa em saúde. Os trabalhos apresentados tinham como propósito colocar em foco a problematização das dimensões participativa, interventiva, formativa e avaliativa dos objetos e processos investigativos em saúde, em especial, no campo da humanização da atenção e da gestão em saúde.
GT Regionalização e Participação Social
A pesquisadora do Lappis, Ana Auler Peres apresentou o trabalho Apoio Regional no Estado do Rio de Janeiro: um relato de uma experiência, no GT35 Regionalização e Participação Social: Diferentes Atores. O trabalho mostra o projeto Apoiadores Regionais (PAR/RJ), criado pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Lappis. Com objetivo de promover apoio institucional regionalizado aos gestores municipais de saúde do Estado do Rio de Janeiro, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, o projeto nasceu de uma necessidade de fortalecimento e promoção do desenvolvimento gerencial das secretarias municipais de saúde.
GT Itinerários Terapêuticos
As pesquisadoras do Lappis Tatiana Gerhardt, Alda Lacerda e Juliana Lofego coordenaram as comunicações e posteres do GT1 – Itinerários terapêuticos, mediações e redes de cuidado da integralidade em saúde. As redes de cuidado e as estratégias desenvolvidas para sua avaliação foram o destaque das apresentações da tarde.
Seja o primeiro a comentar