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Seminário Sudeste de Humanização: painel debateu Redes e acesso

HumanizaSUS.jpgNa tarde de segunda-feira, 04/03, durante o 3º Seminário Sudeste de Humanização, aconteceu o Painel de debates “HumanizAÇÃO: acesso, redes, democracia institucional e produção de conhecimento; perspectivas!”, com Eduardo Passos e Maria Elisabeth de Barros.

Eduardo Passos, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), trouxe uma contextualização da Política de Humanização, chamando atenção para pensarmos que a humanização é mais antiga que a PNH e estava presente com o acúmulo da história do SUS. "Sempre trabalhamos com algo que já esta lá, sempre houve um SUS que dá certo". E apontou a necessidade de encontrarmos o germe na experiência que ja existe para, a partir disso, produzir, no que já estava sendo feito.

Eduardo lembrou que a PNH tem princípios metodológicos, que não rivalizam com os princípios lógicos do SUS. Pelo contrário, a PNH valoriza o como fazer valer os princípios do SUS. Ele indicou que a proposta metodológica da PNH é a valorização concreta do SUS que dá certo, buscando na corresponsabilidade dos atores envolvidos a construção de metas. Isso é fazer valer o principio da inclusão, da tríplice inclusão.

Ele também falou dos princípios e diretrizes da PNH, indicando o contexto social, e do Ministério da Saúde no ano de 2003, quando a Política foi pensada e escrita, pensando um movimento de enfrentamento às praticas autoritárias e ao modelo hospitalicêntrico, centrado no médico e no hospital. Ou seja, a PNH enquanto aposta em sistema sem centro: sair de um sistema com centro para um lugar onde o "nós" ocupa o centro, os "nós" da rede.

A professora Beth Barros, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), falou sobre a produção do conhecimento do ponto de vista da atividade, a constituição de um gênero pesquisador na humanização em saúde. E também discutiu a necessidade de estar no campo de pesquisa em saúde e partir do que já existe, pois há memória, há experiências exitosas. “Precisamos intervir para conhecer, transformar para conhecer, afirmando o primado da experiência”, concluiu.

Fonte: http://www.redehumanizasus.net/60464-painel-de-debates-no-3o-seminario-sudeste-de-humanizacao-redes-acesso-e-producao-de-conhecimento
 

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