Em sua edição argentina, o Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS) 2009 terá representantes do LAPPIS em dois de seus 28 Grupos de Trabalho: Roseni Pinheiro e Paulo Henrique Martins.
Importante evento da área, o Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS) chega à sua vigésima sétima edição realizando debates sobre saúde, democracia e participação (entre outros temas) na semana de 31 de agosto a quatro de setembro de 2009, em Buenos Aires. Este ano, a integralidade estará em pauta, com Roseni Pinheiro no GT “Salud y seguridad social: Transformaciones sociales e impactos en la población” (“Saúde e Seguridade Social: Transformações sociais e impacto na população”).
“A intenção é trazer a discussão sobre saúde para o contexto latino-americano, o que pode ser um mote interessante para o tema integralidade, conceito ainda pouco difundido em países da América Latina”, afirma a coordenadora do LAPPIS.
Difundir conceitos pode ser considerado o mote também da própria ALAS. Desde a sua criação, a ALAS tem cumprido um respeitável papel no fomento à colaboração entre sociólogos latino-americanos, propiciando com isso, o intercâmbio crescente entre associações nacionais de sociologia, institutos de pesquisa e universidades. É a partir da natureza descentralizada da estrutura organizacional dos Congressos da ALAS que se pode compreender a importância e a relevância da realização dos Fóruns regionais preparatórios: os pré-ALAS.
Em outubro do ano passado, o pré-ALAS teve a sua estréia em solo nordestino, sediado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O encontro teve 30 mesas de debate e participação de cerca de 600 pessoas.
Paulo Henrique Martins, coordenador do NUCEM (Núcleo de Cidadania) da UFPE, acredita que o evento ajuda a criar redes de relacionamento e inserção institucional – o que possibilita as pesquisas na área. “A pesquisa já começa com a formação de uma parceria, o resto é desdobramento”, diz, reiterando a possibilidade de propor uma pesquisa comparada entre as nações latino-americanas na questão da Atenção Básica. “O Brasil tem poucos estudos sobre a América Latina. É preciso criar um conceito continental”, conclui Paulo Henrique, que é também membro do Comitê Executivo da ALAS.
A repercussão da edição pernambucana do pré-ALAS gerou subsídios para uma futura publicação de um livro com os resultados apresentados na ocasião, a ser lançado no segundo semestre.
Para Roseni, é importante que tenha uma produção expressiva do Brasil neste evento, pois o país possui um “patrimônio de experiências inovadoras, de estudos inovadores reconhecido mundialmente”. “Acredito que devemos aproveitar esse espaço no congresso para compartilhar com os demais pesquisadores da América Latina. Convido a todos a se inscreverem, (as inscrições encerram no dia 30 de março de 2009) no link: http://www.alas.fsoc.uba.ar
Seja o primeiro a comentar