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Revista Trabalho, educação e saúde discute os dez anos da Lei de Diretrizes e Bases

altO terceiro número do quinto volume da revista Trabalho, educação e saúde, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fiocruz, já está disponível na íntegra no sítio da publicação (www.revista.epsjv.fiocruz.br). Nesta edição, a revista discute os dez anos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que a partir de 1997 implantou a reforma do ensino médio e alterou, por extensão, o ensino técnico no Brasil. Sem a pretensão de esgotar todo o processo histórico, Trabalho, educação e saúde questiona, nesse número, tanto a gênese quanto as repercussões atuais da LDB.

No ensaio “Da escola única à educação fragmentada: o Congresso Nacional na reforma do ensino técnico”, de Jailson Alves dos Santos, relembra a derrota histórica da concepção de escola única, que inspirou o projeto original da LDB, e sua substituição pela de educação fragmentada.
 
Na seção Debate, o texto intitulado “Reforma da educação profissional ou ajuste ao regime de acumulação flexível?”, de Acacia Kuenzer, examina as políticas e a oferta de educação profissional, destacando os arranjos flexíveis de competências, a crescente privatização sustentada pela legislação e a fragmentação e precarização dos percursos formativos. A partir deste texto, Celso Ferretti, Gaudêncio Frigotto, Iracy Picanço e Marise Ramos contrapõem e desdobram outras questões, como as contradições entre uma real falta de trabalhadores qualificados e o êxodo dos qualificados para o mercado internacional; o movimento social concreto como espaço de enfrentamentos e cooptações, para além da formalização legal da implantação de programas; a continuidade da reforma no Governo Lula, no que tange ao ensino médio e à educação profissional de nível técnico; e os limites atuais para traçar um projeto de nação soberana vinculado à democratização da ciência e tecnologia.
 
Ainda neste número, a revista publica o artigo de Rosita Saupe, intitulado “Construção de descritores para o processo de educação permanente em atenção básica”, que busca, a partir de uma metodologia quantitativa, reunir elementos para contribuir para a implementação e consolidação de ambas as políticas. Aida Maris Peres, no artigo “Competências gerenciais do enfermeiro nas perspectivas de um curso de graduação de enfermagem e do mercado de trabalho”, compara as competências gerenciais dos enfermeiros propugnadas nos projetos político-pedagógicos das instituições de formação com aquelas esperadas pelos gerentes responsáveis pela contratação desses profissionais. O artigo “A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica”, de Fabrício Possamai, identifica os fatores que interferem no processo de comunicação entre farmacêutico e paciente, entendendo tal processo como pedagógico e, portanto, central à Atenção Farmacêutica.
 
A revista publica ainda uma entrevista com o professor Miguel Márquez e duas resenhas, sobre os livros Da nova LDB ao Fundeb: por uma outra política educacional, por Hajime Nozaki e Jehu Serrado Junior; e A ciência como profissão: médicos, bacharéis e cientistas no Brasil (1895-1935), por Márcia Barros da Silva.
 
Este número e os anteriores de Trabalho, Educação e Saúde podem ser conferidos no site www.revista.epsjv.fiocruz.br  ou adquiridos por meio de assinatura pessoal ou institucional. Mais informações na Coordenação Editorial da revista, pelo telefone (21) 3865-9850.

 

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