Confira a entrevista com a pesquisadora da Universidade Federal Fluminense Lílian Koifman, que fala da importância da integralidade para a saúde coletiva e explica ainda, como ocorrem as parcerias entres instituições e os benefícios gerados por estas uniões.
BoletIN: Qual a sua opinião a respeito da produção do LAPPIS? Gostaria de destacar alguma pesquisa, trabalho ou publicação específica?
Lílian Koifman – A produção anual do LAPPIS virou uma tradição no campo da Saúde Coletiva, inaugurando um formato que integra várias áreas pertinentes como: gestão, avaliação, formação, cuidado, direito, saúde suplementar, etc. Creio que um dos marcos da publicação do LAPPIS ainda são os dois livros do “Ensinar Saúde”, haja visto a sua repercussão na área.
BoletIN: Qual a importância da pesquisa em integralidade para a Saúde Coletiva?
Lilian: Percebo que a pesquisa (o grupo de pesquisas) em integralidade conseguiram traduzir para o dia-a-dia do profissional de saúde e educação questões fundamentais e que realmente geram impacto na saúde da população. Isso é visto através dos resultados dessas pesquisas: seminários, oficinas, publicações, boletins, etc.
BoletIN: Como funciona a parceira LAPPIS-UFF e quais os benefícios gerados para ambas as instituições em detrimento desta união?
Lilian: Desde o começo da parceria do LAPPIS com a UFF, através de docentes e discentes do LUPA-Saúde (do Departamento de Planejamento em Saúde, do Instituto de Saúde da Comunidade) a nossa contribuição tem sido a do olhar sobre as graduações e o papel da Saúde Coletiva nesse nível da formação. Todo nosso trabalho realizado em conjunto com o LAPPIS é compartilhado com nossos estudantes. Nosso material de pesquisa gerado se reverte em material de trabalho em sala de aula (e nos cenários diversificados de ensino-aprendizagem).
BoletIN: Existem planos para o futuro desta parceria? Quais as reais possibilidades de novos projetos se realizarem?
Lilian: Desde o começo da parceria já desenvolvemos diversos projetos em conjunto: projetos de pesquisa; participação em bancas; publicações; participações em disciplinas (pontuais ou durante semestres inteiros); seminários em conjunto (realizados na UERJ, na UFF e em outras instituições parceiras); etc. Os nossos planos são a continuação dessas várias frentes de trabalho, buscando o envolvimento cada vez maior de docentes e discentes de nossas instituições.
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