Notícia

Preparação para o Seminário de Atenção Básica

altPara dar continuidade as atividades propostas pelo desenvolvimento de metodologia central do usuário, O LAPPIS realizou nos dias 25 e 26 de Agosto no Hotel Magic a II Oficina Técnica de Construção coletiva da pesquisa multicêntrica. 

Com objetivo de analisar os estudos apresentados e métodos de avaliação desenvolvidos na Atenção Básica, a oficina parte do estudo das práticas de integralidade na gestão e organização dos serviços. Estavam presentes pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal do Acre, Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade do Rio Grande do Sul, e Universidade Federal Fluminense. 

A repercussão das discussões apresentadas no evento serão debatidas no Seminário da Atenção Básica que será apresentado nos dias 10 e 11 de novembro, e terá como finalidade divulgar a devolutiva de estudo multicêntrico e proporcionar uma nova releitura do que foi constatado na última oficina multicêntrica, realizada em fevereiro. A coordenadora do LAPPIS Roseni Pinheiro, destaca a importância deste debate : “A avaliação da atenção básica reitera a discussão focalizada do usuário como um dos atores, tendo um olhar avaliativo e uma prática a ser considerada em estudos sobre atenção em saúde.”

Cada pólo de pesquisa apresentou qual seriam suas posições a respeito de questões como o direito ao cuidado por parte dos usuários, o papel da família enquanto mediadora do processo do cuidado e a posição do usuário enquanto mediador de situações com base em sua própria experiência. Entre os tópicos estudados, estão as trajetórias assistenciais, itinerários terapêuticos, gestão e organização. As representações de defesas do direito a saúde promovidas pelos agentes de justiça, como o Ministério Publico  tem sido um ótimo aprendizado para todos nós e nossos estudos. O direito á saúde como direito originário tem que ser garantido, e não desconsiderado, senão poremos em risco o direito a saúde, como direito social. Isso significa uma mobilização importante, é construirmos alianças do direito a saúde, inclusive reafirmar o direito como um bem social, e não de interesses particulares.  

Roseni Pinheiro, em sua apresentação sobre a metodologia utilizadas na pesquisa, afirmou que as práticas avaliativas devem garantir a inclusão dos usuários na tomada de decisão sobre o sentido de suas necessidades e de busca de cuidado. A coordenadora do LAPPIS chamou atenção também para a importância do espaço para a devolutiva. “É o registro da declaração pública da pesquisa”.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*