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Pesquisadores do Lappis debatem projeto sobre Apoio


Foi realizada, na última sexta-feira, 30 de janeiro, uma reunião de trabalho com pesquisadores do projeto “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional”, realizada pelo Lappis.  Durante o encontro realizado no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, os pesquisadores discutiram divulgação, disseminação e difusão dos resultados da pesquisa. Serão editados livros, vídeos e realizados quatro  encontros regionais de devolutiva e um encontro Nacional.
Além do conteúdo disponibilizado no livro, que será lançado em outubro, as devolutivas serão realizadas entre os meses de abril e agosto, em que será retornado aos pesquisados os resultados, incluindo um vídeo com as imagens feitas durante o trabalho em campo.
O processo de devolutiva é considerado uma etapa crucial em todas as  pesquisas desenvolvidas pelo LAPPIS, mediante as atividades da Rede Multicentrica de Pesquisa – Incubadora de Integralidade, e será uma oportunidade para atualizar reflexões e democratizar o conhecimento produzido e em produção. Embora o conteúdo desenvolvido nesta fase posterior não conste no livro, a ideia é que as  os produtos e resultados gerados sejam vinculados e documentados em diferentes meios de produção acadêmica. “Trata-se de cumprir o legado civil de prestação de contas publica, não somente para os parceiros institucionais, mas para a sociedade civil. Além de incentivar a integração das funções essenciais da Universidade: pesquisa, ensino e extensão/intervenção”, enfatiza Roseni Pinheiro, coordenadora do LAPPIS.  
Experiência de campo no Hospital Sofia Feldman também é apresentada na reunião
O encontro contou ainda com o relato sobre a experiência de campo sobre o atendimento às mulheres privadas de liberdade no Hospital Sofia Feldman. O Professor Fábio Hebert, supervisor desta experiência, relatou aos demais pesquisadores presentes na reunião suas impressões em relação à sua visita ao Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, com o qual o hospital mantém parceria, e às entrevistas realizadas na maternidade.
De acordo com o que foi apresentado, verifica-se que, a despeito de a parceria ser considerada um importante avanço no que diz respeito aos direitos da mulher, verificam-se desafios, sobretudo na relação entre funcionários e demais pacientes do hospital com as mulheres privadas de liberdade e os agentes carcerários que as acompanham. Herbet indica que a prática de apoio pode ser favorável no sentido de promover diálogos entre médicos e agentes carcerários, considerando os princípios da humanização para o atendimento às gestantes privadas de liberdade: “Seria interessante uma prática de apoio para atender não somente os médicos que aqui (no Sofia Feldman) atendem, mas também os agentes carcerários, que acabam exercendo o papel de acompanhantes dessas mulheres”, afirmou.
Sobre a Pesquisa
A pesquisa “Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional” quer conhecer e mapear atividades de apoio, mobilização, articulação, interlocução e mediação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para tentar conhecer melhor o trabalho do/a apoiador/a no território nacional e buscar uma compreensão dos mecanismos de inserção do apoio.
 
 

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