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Pesquisadoras do LAPPIS são indicadas ao Prêmio Hésio Cordeiro de Teses e Dissertações 2009

altDjynnana Avena e Sueli Batista, mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto de Medicina Social (IMS-UERJ), tiveram suas dissertações indicadas ao Prêmio Hésio Cordeiro 2009. Ambas falaram ao BoletIN sobre as expectativas da premiação.

Para mestrandos e doutorandos do Instituto de Medicina Social (IMS -UERJ), ter sua tese ou dissertação indicada ao Prêmio Hésio Cordeiro representa o reconhecimento, por parte do corpo docente, de que o trabalho traz alguma contribuição para a discussão da Integralidade e de práticas avaliativas no campo da Saúde Coletiva.

 
Esse sentimento é compartilhado por duas pesquisadoras do LAPPIS, que tiveram suas dissertações indicadas à edição 2009 do Prêmio: Djynnana Avena e Sueli Batista. “A indicação, além de ser um incentivo e um estímulo, traz a sensação de dever cumprido”, afirma Djynnana, que realizou uma dissertação no universo da política de desinstitucionalização e de transformação do modelo de atenção na área da saúde mental.
 
altSueli Batista, indicada com um trabalho sobre itinerários terapêuticos de mulheres com câncer de mama no Sistema Único de Saúde de Volta Redonda, ficou “surpresa e feliz” com a contemplação. “Creio que a indicação se deva principalmente ao fato do estudo explorar os itinerários terapêuticos como uma prática avaliativa amistosa à Integralidade, que permite que as ações e serviços de saúde sejam refletidas por aqueles que utilizam e vivenciam o SUS no seu processo de adoecimento”, diz. “E também pela defesa dessa prática como uma ferramenta que deva ser incorporada à gestão do SUS, trazendo a percepção dos usuários para o campo de avaliação do cotidiano da saúde”.
 
A intenção de ambas, que vem se concretizando com ações como a indicação do trabalho ao Prêmio Hésio Cordeiro, é iniciar um processo de discussão relacionado aos modos que tomem como referência a produção do cuidado no contexto da Integralidade. “Como podemos ultrapassar os aspectos macropolíticos e teóricos, e finalmente trazermos a integralidade do campo da retórica para uma prática concreta nos serviços de saúde?”, questiona Djynnana. Para ela, os desafios são muitos, e para tal, propõe que isto seja pensado coletivamente, principalmente com os atores sociais envolvidos diretamente com o cuidado estudado. “Entre a formulação das políticas públicas e a concretização das práticas de saúde há um espaço que precisa ser discutido e trazido à tona. É neste sentido que tentamos caminhar”, finaliza.

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