Notícia

Pesquisador qualifica tese sobre internato rural na Amazônia

As experiências de ensino médico em internato rural na Amazônia são os campos de estudo propostos pelo doutorando e pesquisador do Lappis em Saúde Coletiva Rodrigo Silveira, que apresentou a qualificação do projeto de tese no dia 15 de dezembro no Instituto de Medicina Social – IMS. As contribuições da filosofia política de Hannah Arendt orientaram o olhar sobre educação e a condição humana, com foco nas categorias de responsabilidade e juízo crítico.
 

A banca avaliadora foi formada pela orientadora Roseni Pinheiro (IMS/UERJ), pela professora convidada Bethânia Assy  (Fac. Direito UERJ e PUC-RJ) e pelos professores Kenneth Camargo Jr (IMS/UERJ) e César Favoreto (FCM/UERJ).


O traballho contextualiza alguns marcos históricos no sistema de saúde e na educação médica no Brasil, com dados atuais sobre a atenção à saúde na Região Norte, suas contradições e desafios. O estudo reflete sobre como pensar a educação regionalmente e como se dá a relação entre diferentes culturas no cotidiano. Alguns aspectos da realidade amazônica foram ressaltados: 30%  da população vive em áreas rurais, há concentração de profissionais de saúde nos hospitais das capitais e a formação de boa parte de médicos é oriunda de outras regiões do país.


Para tratar de questões presentes tanto na formação do profissional médico quanto na sua atuação, o estudo pretende fazer a análise das narrativas de estudantes que vivenciaram diferentes propostas de internato rural existentes em universidades do Pará, Amazonas ou Roraima. "Esse contato que os estudantes têm com a população reibeirinha pode promover mudanças na forma de ver e praticar a saúde, com questões de responsabildade e juízo crítico, pelo contato com diferentes concepções e formas de viver", explica o doutorando. 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*