Para agregar informações junto a outras instituições e pesquisadores, o LAPPIS desenvolve um projeto de parcerias, em que há intercâmbio de idéias e projetos com a finalidade de otimizar os estudos a respeito de integralidade, cuidado e ética na relação com os usuários. Esses acordos são de grande importância e trazem uma nova visão tanto para os pesquisadores do LAPPIS, quanto para os de outras instituições, sobretudo com relação aos estudos sobre integralidade e questões pertinentes à medicina social.
Segundo a pesquisadora da Universidade Federal do Mato Grosso, Maria Angélica Spinelli, as parcerias são um excelente investimento e trazem benefício para ambas as partes: “Nós trabalhávamos com a atenção primária, mas não com a questão da integralidade. Então, incorporamos isto em nossas pesquisas e também a questão de enfatizar o usuário, que nesse sentido é também uma perspectiva de trazer um movimento profícuo de produção de saberes, elevando a crítica em nossa produção. Sem esse apoio (parceria) levaríamos muito mais tempo para encontrá-lo”.
Outro importante fator relacionado às parcerias é a contribuição que ocorre entre os campos de pesquisa e a divulgação dos trabalhos produzidos por diferentes instituições do país. Para a enfermeira Fátima Ticianel, do Núcleo de Desenvolvimento de Saúde da UFMT, a parceria com o LAPPIS, que já existe desde 2001, terá vida longa. Ela informa que já existem novos projetos a serem implementados: “A partir da oficina que foi realizada nos dias 19 e 20 de junho deste ano, definimos a continuidade da nossa parceria nesta abordagem de práticas avaliativas de atenção básica e de redes sociais. Tudo isso será base de um futuro promissor e importante. Vamos colocar todo nosso empenho, para dar certo”, afirma.
Essas parcerias têm fomentado questões importantes no âmbito da integralidade, aperfeiçoado os debates acadêmicos, possibilitando transformações no campo das pesquisas e nas relações com os usuários e profissionais da área de saúde.
Seja o primeiro a comentar