BoletIN – O que pensa sobre a produção do LAPPIS? Gostaria de destacar alguma pesquisa, trabalho ou uma publicação específica?
Maria Angélica – A forma de como se coloca a questão da integralidade com o objetivo a ser alcançado traz uma riqueza extremamente grande par a questão da construção do SUS, que é um ponto muito importante. Outro ponto de grande relevância é a valorização do cuidado nos trabalhos anteriores, e agora do usuário. Tudo isso traz para a conformação do SUS um elemento novo que vai mudar os olhares dentro dos próximos trabalhos, que é fundamental.
BoletIN – Na sua opinião, qual a importância da pesquisa em Integralidade para a saúde coletiva?
Maria Angélica –Esta questão é importante no sentido de trazer a perspectiva da mudança. Na medida em que se produz uma pesquisa e discute os resultados, as pessoas se apropriam e trazem a possibilidade da motivação que está presente criando um novo elo para o trabalho.
BoletIN – Fale sobre a parceria com LAPPIS, como funciona e os benefícios para ambas as partes?
Maria Angélica – Para a Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT a pesquisa trouxe uma nova visão por que nós trabalhávamos com a atenção primária, mas não com a questão da integralidade. Então incorporamos isto em nossas pesquisas e também na questão do usuário, e nesse sentido ela é também uma perspectiva de trazer um movimento elevado, que a gente sem esse apoio levaria muito mais tempo para encontrá-lo.
BoletIN – Planos para o futuro desta parceria? Projetos, outras parcerias?
Maria Angélica – Com o LAPPIS estamos nesta pesquisa de desenvolvimento de metodologias avaliativas centradas no usuário. Não exatamente com mulheres, mas com jovens e a possibilidade na reformulação da pós-graduação, de fazermos um projeto para a CAPS, ou seja, um projeto casado entre as duas pós-graduações, que é um projeto importante.
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