Marcela Caldas fala sobre a finalização de mais uma etapa do projeto Apoiadores Regionais

O Projeto Apoiadores Regionais do Estado do Rio de Janeiro, fruto da parceria entre Cosems RJ, Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC), Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde (LAPPIS) e Instituto de Medicina Social (IMS) da UERJ, tem como objetivo apoiar os gestores municipais de saúde, ampliar a capacidade de articulação nos espaços de governança e contribuir para a organização das redes regionalizadas de atenção à saúde do Estado.

A coordenadora do projeto pelo Cosems RJ e apoiadora da Região Médio Paraíba Marcela Caldas (à esquerda da foto), conversou com a equipe do LAPPIS durante o Simpósio de lançamento da coletânea derivada da pesquisa, que aconteceu no dia 28 de Agosto, no IMS – Uerj, abordando diversos aspectos do projeto, da função apoio e da publicação.

Confira:

 

1 –    Marcela, fale um pouco deste ato de publicar relatos sobre a experiência, de deixar algo para as pessoas.

“Desde 2012, a gente sentia a necessidade de registrar essas informações. A gente tinha muitas ações, mas isso não estava sendo escrito em nenhum lugar. Sentimos a necessidade de traduzir isso, para que chegasse até as pessoas, esse acompanhamento da nossa experiência. Assim, tentamos mapear no Brasil outros Cosems que também tinham experiências semelhantes para que pudessem relatar junto conosco.”

2 – Como foi a divisão de apoiadores na pesquisa?

“Pelo Cosems RJ, somos seis apoiadores em nove regiões de saúde. Infelizmente o recurso financeiro para a experiência não nos permite ainda colocar um apoiador por região, que é o que consideramos ideal. Então, temos: 1 apoiador para a Região Serrana, eu sou apoiadora da região Médio Paraíba, 1 apoiador está na Região Metropolitana 1, outro apoiador fica responsável pela Região Norte e Noroeste, acumulando essas duas funções, 1 apoiador fica na Região Centro Sul e Baía da Ilha Grande e temos uma apoiadora que faz a Metropolitana II e a Baixada Litorânea.

3 – Qual é a sua motivação para fazer apoio?

Eu acho que é poder trabalhar para melhorar o SUS que eu acredito, que eu tanto estudei. É a minha forma de tentar colocar isso em prática. Tive a oportunidade de fazer uma especialização em apoio em saúde, e ali você vê que pode trabalhar junto à esses atores, no cenário da gestão e no cenário da atenção básica. Depende do espaço em que este apoiador está inserido. É possível fazer apoio em todos os espaços!

 

Em breve, confira aqui no site, o teaser dos melhores momentos do Simpósio do COSEMS, onde a publicação da experiência foi lançada!