Dando continuidade ao projeto que visa potencializar ações de Educação Permanente na rede municipal de saúde de Juazeiro (BA), o LAPPIS realizou a Oficina Metodológica para Desenvolvimento do Projeto "Trajetórias de Cuidado em Saúde em Juazeiro: construção da integralidade no contexto das áreas materno-infantil e saúde mental", ministrada pela professora Roseni Pinheiro.
Oficina define ações para melhorar a atenção ao usuário nas áreas materno-infantil e saúde mental
Vânia Castro / Sesau
Começou na tarde desta terça-feira (17), na Univasf, a Oficina Metodológica para Desenvolvimento do Projeto "Trajetórias de Cuidado em Saúde em Juazeiro: construção da integralidade no contexto das áreas materno-infantil e saúde mental". O encontro segue até dia 19 de janeiro, das 8h às 17h e é direcionado aos residentes (enfermeiros, psicólogos e dentistas), como forma de qualificar os serviços e integralizar os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) aos usuários.
A oficina é um dos desdobramentos pactuados no mini-curso "Introdução à Pesquisa e Extensão sobre Práticas de Integralidade em Saúde", promovido no município de 23 a 25 de novembro de 2011, quando profissionais de saúde, gestores e professores identificaram as áreas de prioridade na atenção à saúde pública em Juazeiro e estão desenvolvendo projetos de pesquisa nas áreas.
De acordo com a responsável pela oficina, professora Roseni Pinheiro, os projetos de pesquisa contribuem para o fortalecimento das atividades de educação permanente em saúde, melhorando os serviços, a visão das universidades e beneficiando a comunidade. "O debate em pesquisas é uma forma de centrar as ações nos usuários, definindo melhor os objetivos. Neste momento de construção do projeto, levantamos dados relacionados diretamente ao cenário de ensino-aprendizagem, ou seja, os serviços e a organização do cuidado, para que com isso alcancemos atendimentos mais humanizados e integrais, transformando o SUS é uma assistência cada vez melhor", informou.
Conforme o cronograma do projeto, nos próximos meses, a versão preliminar da pesquisa será apresentada aos demais integrantes do mini-curso (profissionais, docentes, gerentes, supervisores). "A proposta é interagir com todas as pessoas comprometidas com a execução do projeto e de forma compartilhada realizar os ajustes necessários para que se estruture melhor a rede", concluiu Roseni Pinheiro.
Para a residente em Saúde da Família, a enfermeira Priscila Dayane Marques Carvalho, 24 anos, conhecer as necessidades dos usuários e saber como eles utilizam a rede, é uma forma de adequar os serviços a realidade da comunidade. "Vamos receber nestes dias dicas de como introduzir e gerar bons resultados em projetos de pesquisa, desde a metodologia a discussão de temas que envolvam as áreas estudadas. Quem vai ganhar é a comunidade que será ouvida e poderá ter acesso a atendimentos integrais com serviços de mais qualidade", disse.
"São projetos como este que melhoram o fluxo de atendimento da Rede Municipal da Saúde. É através das discussões e se aproximando da comunidade que podemos planejar com eficiência, organizar a rede de atenção e otimizar os recursos, as consultas e os serviços", esclareceu o secretário da Saúde Ubiratan Pedrosa.
A oficina está sendo realizada pela Rede Multicentrica de Pesquisa LAPPIS da UERJ e conta com o apoio da Secretaria da Saúde de Juazeiro, através dos Núcleos de Humanização e Educação Permanente e Prevenção à Violência e Cultura de Paz.
Fonte: Prefeitura Municipal de Juazeiro
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