O primeiro módulo do curso de capacitação de tutores em Desenvolvimento Gerencial do Sistema Único de Saúde (CDG-SUS), realizado pelo Lappis junto à Secretaria Municipal de Saúde em Rio Branco (SEMSA), contou com a participação de 25 profissionais.
Durante os dias 28, 29 e 30 de novembro, os participantes trabalharam intensamente temas como política de gestão da saúde do município, informação e planejamento, o trabalho em equipe e a educação permanente para o fortalecimento gerencial.
Essa metodologia foi elaborada, inicialmente, pelo Núcleo de Desenvolvimento em Saúde, que integra o Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, à luz da política nacional de educação permanente, com o apoio financeiro do Ministério da Saúde. O objetivo é ampliar o conhecimento dos participantes, identificando técnicas e procedimentos utilizados na resolução dos problemas, a fim de fortalecer a rede de apoio ao SUS e propiciar mais interação entre os profissionais de saúde e os usuários. Dessa forma, os tutores são preparados e qualificados para aplicar o curso em outras localidades..
De acordo com a tutora de Rio Branco, professora Alba Medeiros, esse trabalho favorece a análise da realidade municipal, e relaciona tudo o que o CDG-SUS abrange: política, planejamento, gestão, financiamento, controle social, gestão de pessoas, informação e gerenciamento da unidade de saúde, organização dos serviços, trabalho da equipe e a Política de Educação Permanente. “Queremos possibilitar maior resolutividade e satisfação do usuário do SUS, tendo como eixo estruturante o direito à saúde, a integralidade e o cuidado em saúde”, afirma Alba Medeiros.
Os tutores serão formados e posteriormente ministrarão 10 cursos na capital para 250 profissionais da SEMSA e Conselheiros de Saúde. Este primeiro módulo foi uma das etapas preparatórias da Capacitação, e nos dias 12, 13 e 14 dezembro será realizada a última etapa. Os cursos para os demais profissionais começarão em março de 2012.
Marlene Campos dos Reis, enfermeira e aluna do curso em Rio Branco conta que “por ter sido completamente em formato dinâmico, trabalhado de forma clara e precisa, o CDG-SUS permitiu aos futuros tutores a melhoria do pensar e fazer saúde na conjuntura atual do SUS”. Marlene ressalta que aspectos da integralidade irão ajudar o trabalhador a executar com maior eficácia as atividades do dia a dia.
Roseni Pinheiro, coordenadora do Lappis, lembra com emoção do envolvimento humano, social e político dos profissionais de Rio Branco com o trabalho em saúde. “O Lappis só oferece ferramentas para que eles articulem melhor o que fazem. Nós percebemos nitidamente que já existem práticas eficazes de integralidade na capital. Creio que foi um encontro quase que perfeito de conjugação de valores. Sinto-me escolhida pelo Acre”, comenta a professora.
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