Evento promovido pela ABRASCO, que será realizado entre 31 de outubro e 4 de novembro em Recife (PE), traz à luz discussões sobre ciência, tecnologia e inovação para o cumprimento dos princípios e diretrizes do SUS e conta com a participação de pesquisadores do LAPPIS. Eduardo Freese, coordenador científico do IX Congresso, falou ao BoletIN sobre as expectativas e novidades dessa nova edição.
O Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, promovido pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), chega à sua nona edição este ano. O evento terá como tema “Compromisso da Ciência, Tecnologia e Inovação com Direito à Saúde” e será realizado entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, em Recife (PE). O evento reunirá docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, lideranças da Saúde Pública/Coletiva e todos aqueles interessados no debate, reflexão e enfrentamento dos desafios teóricos e práticos do campo.
Para o coordenador científico do Congresso, Eduardo Freese, realizar um evento dessa importância e porte é fundamental para expressar como os conhecimentos apresentados durante os debates podem ser revertidos em prol da sociedade em geral. “O Direito à Saúde é constitucional, e que vem ao longo dos anos sendo trabalhada nas questões da universalidade, equidade e integralidade”, disse ao BoletIN.
Segundo ele, Recife tem tradição de fazer grandes congressos na área da Saúde. “Sempre, a cada nova edição, buscamos superar as anteriores. É preciso fazer um evento para que as pessoas realmente participem”, explica Freese, que reitera: “Temos a expectativa de participação de cinco mil pessoas”.
A tentativa de superar as edições anteriores prevê novidades: pôsteres comentados e participação externa da mídia, abrindo espaço para discussões mais abrangentes. “A escolha desses pôsteres (de 8 a 10) serão selecionados e divididos por temas. Vamos promover um debate entre as pessoas que produziram esses trabalhos”.
Na segunda novidade, jornalistas e profissionais/pesquisadores da Saúde discutem os temas propostos pelo congresso, “objetivando uma divulgação externa, proporcionar visibilidade também para a sociedade sobre a Saúde Pública”. “A tendência, cada vez mais, é trabalhar em redes, criações de novas redes entre pesquisadores, Ministério da Saúde, pessoas que atuam nos serviços em geral. É um grande momento de intercâmbio entre academia e serviços”.
As inscrições de trabalhos terminam no próximo dia 25 de maio. A comissão científica recebe resumos dentro de trinta e nove (39) categorias temáticas e/ou disciplinares, considerando o tema central do encontro em quatro dimensões: Ciência, Tecnologia e Inovação para o cumprimento dos princípios e diretrizes do SUS; Saúde e Seguridade Social; Desenvolvimento Social e Econômico Sustentável; e Garantia dos Direitos Humanos.
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