Após quatro anos de trabalho coletivo da BVS – Integralidade em Saúde, LAPPIS / IMS / UERJ e ICICT – FIOCRUZ, pela BVS Fiocruz e Rede de Bibliotecas Fiocruz, o termo Integralidade em Saúde é incluído como descritor na versão 2014 dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), atualizados anualmente pela BIREME/OPAS/OMS como ação coordenada pela gerência AFI.
O DeCS permite que a mesma terminologia seja utilizada para recuperar informação na área da saúde nos três idiomas, sendo usado na inO DeCS permite que a mesma terminologia seja utilizada para recuperar informação na área da saúde nos três idiomas, sendo usado na indexação de referências bibliográficas científicas e técnicas em saúde. Os descritores permitem, assim, a busca e recuperação da literatura científica em bases de dados como LILACS e MEDLINE na BVS. No DeCS 2014, foram incluído dois descritores: Integralidade em Saúde e Classificação Internacional de Atenção Primária
“Nos 14 anos do Projeto Integralidade em Saúde e oito anos de construção da BVS-Integralidade, conseguimos compor um grupo incansável na adoção de várias estratégias de integração, disseminação, divulgação e difusão do conhecimento científico e tecnológico produzido pelo LAPPIS com sua rede de parcerias, para a inclusão do descritor Integralidade em Saúde no DECS 2014. Penso que a realização do I Minicongresso da BVS Integralidade, realizado em 2013, foi decisivo para chegarmos a esse resultado. Entendo que o nosso Grupo de Pesquisa do CNPq LAPPIS tem essa responsabilidade vicária com a democratização do acesso aos conhecimentos emergentes e inovadores no campo da Saúde Coletiva. A Rede Multicêntrica de Pesquisa Incubadora da Integralidade em Saúde se configurou como uma estratégia acertada e coerente com a gestão de conhecimento do campo. Destaco que o maior desafio enfrentado foi buscar garantir à rede de bibliotecas cooperantes alimentação adequada da nossa BVS; isto significou investir pesadamente na qualificação das bibliotecárias e do conselhos consultivo, em nosso horizonte ético-politico-educativo. A criação do selo “BVS integralidade Tô dentro” também foi importante, pois alavancou processos dialógicos interessantes. Entretanto, penso que o maior obstáculo é a incompreensão dos gestores de informação, de conhecimento, acerca do que seja trabalhar em rede e entre redes, no caso da gestão do conhecimento. Minha gratidão profunda à minha instituição, IMS-UERJ, à Rede Sirius da UERJ, aos Conselhos Consultivo e Executivo da BVS Integralidade em Saúde, ao valioso parceiro ICICT/FIOCRUZ, às companheiras Luciana e Fátima, à BIREME e à OPAS”, declara Roseni Pinheiro.
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