O planejamento das atividades da Incubadora da Integralidade da Amazônia Legal para o biênio 2015/2017 foi realizado em Rio Branco, Acre, entre os dias 3 e 5 de agosto de 2105.
O encontro entre pesquisadores com diferentes inserções no ensino e nos serviços de saúde da Região construiu uma agenda integrada de ações e configurou o grupo no Diretório de Pesquisa da Plataforma Lattes, do CNPq. A Oficina contou com a participação da coordenadora do Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de integralidade em Saúde, Roseni Pinheiro, professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – IMS/UERJ, do coordenador do Telessaúde no Amazonas, Pedro Máximo, doutorando do Dinter UEA-IMS/UERJ, além de professores da Universidade Federal do Acre – UFAC, Uninorte e profissionais das secretarias municipal e estadual de saúde.
O coordenador do grupo de pesquisa, Rodrigo Silveira, professor e coordenador do curso de Medicina da UFAC, destacou a potencialidade das contribuições interinstitucionais. “Conseguimos realizar as atividades propostas, saímos com encaminhamentos e produtos da Oficina, passos importantes que reafirmam as parcerias na construção da Incubadora da Integralidade na Amazônia”. A Oficina permitiu organizar de forma mais objetiva e orgânica a capacidade de desenvolver projetos na graduação, pós-graduação, extensão, cooperação e pesquisa. Há uma atenção às recomendações da Capes + 20 para Amazônia Legal, que destacam a fixação de gestores e trabalhadores voltados para ensino e serviço e qualificação de corpo docente. As linhas de pesquisa foram definidas em três focos principais: redes de cuidado na atenção primária, formação e educação permanente e democracia participativa.
A Incubadora da Integralidade teve um salto qualitativo e produtivo bastante interessante, segundo a líder do Lappis Roseni Pinheiro. “Entendo que este é um desdobramento virtuoso do Lappis e de suas incubadoras, na medida em que a gente chega a uma proposta de grupo de pesquisa do CNPq para a Amazônia Legal”, afirma. Com uma característica de manter coerência com campo da Saúde Coletiva e sua epistemologia que exige interdisciplinaridade, o grupo reúne profissionais do ensino e dos serviços nas áreas de psicologia, enfermagem, medicina, odontologia, comunicação, ciências sociais. “Foram dias intensos de discussões e complementações de um planto de trabalho que pudesse acolher e reconhecer a trajetória deste grupo, com sua configuração de projetos de pesquisa, educação permanente, cooperação técnico-cientifica ente universidades e secretarias de saúde na região”, completa a professora.
A solidariedade prática vivenciada no cotidiano, destacada por Roseni Pinheiro, provoca aprendizagem e trocas também nas parcerias com pesquisadores de outras regiões do país, que estão na composição do grupo. “Para mim é a realização de um sonho. A gente chega a 2015 celebrando o reconhecimento de um trajetória bonita, que segue sendo um ponto de encontro intelectual, acadêmico, formativo e de cooperação”, conclui.
Reafirmando parcerias
A Oficina da Incubadora da Integralidade da Amazônia Legal foi precedida de encontros com representantes das entidades parceiras como a Vice-Reitora da Universidade Federal do Acre, Guida Aquino, a diretora acadêmica da Uninorte, Vanessa Igami e o promotor do Ministério Público do Estado do Acre, Gláucio Oshiro, titular da Promotoria Especializada de Defesa da Saúde. Representantes da Secretaria de Estado de Saúde também participaram de rodas de conversa visando a implantação do Telessaúde e possibilidades de educação permanente.
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