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II Fórum BVS Fiocruz e IX Encontro da Rede de Bibliotecas da Fiocruz

altBibliotecários/as de várias regiões do Brasil estiveram reunidos/as, entre 3 e 6 de dezembro, na Biblioteca Manguinhos da Fiocruz, para o II Fórum BVS Fiocruz e para o IX Encontro da Rede de Bibliotecas da Fiocruz. O encontro que teve como tema “Do real ao virtual: potencializando competências no trabalho em rede”, possibilitou a discussão dos desafios do trabalho em rede no âmbito das bibliotecas acadêmicas e virtuais em saúde.

A mesa de abertura da atividade foi composta por Rodrigo Murtinho (Vice-diretor de Informação e Comunicação do ICICT/Fiocruz), Ana Maranhão (Chefe da Seção Informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação/ICICT/Fiocruz), Fátima Martins (Coordenadora da Rede de Bibliotecas da Fiocruz/ICICT) e Rodrigo Ferrai (da Coordenação da Divisão de Informação e Comunicação da vici-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz).

Rodrigo Murtinho agradeceu a presença de todos no evento. “Esse fórum sinaliza um momento muito importante para analisarmos os desafios do trabalho em rede da BVS”. Em seguida, Rodrigo Ferrari relembrou que a parceria entre a Fiocruz e a Bireme é antiga. “A Bireme é uma parceria histórica. Não diz respeito apenas a Biblioteca Virtual de Saúde, mas também em outros formatos. Nesse sentido, a atual gestão da Fiocruz dá total apoio as atividades da BVS”
Fátima Martins falou sobre as bibliotecas físicas e as virtuais. “Hoje em dia uma reflete a outra. Se isso não acontecer, prejudicamos os nossos usuários, o ensino, a pesquisa e toda comunidade que atendemos. Por isso precisamos trocar experiências”. No mesmo sentido, Ana Maranhão falou que “Temos que ver quais são as fraquezas e as fortalezas delas. Quanto mais associações a gente fizer entre a física e a virtual, mais os dois lados ganham”.

Lançamento do Programa de Fomento

Após a mesa de abertura, foi anunciado o Programa de Fomento as Bibliotecas Virtuais em Saúde da Fiocruz que buscará apoiar projetos nas seguintes linhas de ação: estudo do usuário, educação continuada, representação temática, inovação tecnológica, divulgação e memória da BVS Fiocruz. O programa de fomento será lançado entre final de dezembro e início de janeiro.

“Ele prevê para cada projeto R$20 mil e R$60 mil para a BVS Fiocruz para projetos matriciais. O que a gente gostaria é que cada BVS trouxesse projetos para que possamos dar essa ajuda e melhorar a nossa rede. O programa não é edital, não é concorrência. As propostas serão avaliadas, mas haverá critérios para receber o fomento”, informou Rodrigo Ferrari.

Panorama das BVS

altAna Maranhão apresentou o panorama das bibliotecas virtuais em saúde. Ao todo são 16 BVS, sendo que três delas são biográficas, uma institucional e 12 temáticas. Destas, apenas três são certificadas pela Bireme, são elas: BVS Integralidade em Saúde, BVS Doenças Infecciosas e Parasitárias e BVS Determinantes Sociais em Saúde.

A Chefe da Seção Informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação/ICICT/Fiocruz também relembrou atividades desenvolvidas em 2013. “Migramos os sites das BVS para as novas VMs, estabelecemos novas rotinas pré e pós backup das novas VMs e no DSpace, criamos uma rotina para verificação de links nas base LILDBI e instalamos o ISIS-OAI-Provider nas BVS Integralidade e na BVS DIP”.

Sobre as perspectivas para o próximo ano, Ana Maranhão informou que vão instalar o ISIS-OAI-Provider em todas as BVS da Fiocruz, implantar o WordPress como gerador de conteúdo das BVS, utilizar a plataforma EAD da Bireme para treinamento na metodologia LILACS, estabelecer uma agenda unificada de reuniões para melhor organização nas participações e participar e apoiar as BVS em eventos da área com o objetivo de divulgar as BVS. “Precisamos um esforço das BVS em programar suas ações com antecedência para que possamos (Fiocruz) programar melhor nossa participação”.

Luciana Danielli, coordenadora da BVS Fiocruz, contribuiu com a fala da Ana Maranhão, pedindo proatividade das BVS nas participações em eventos. ”Não podemos esperar que a Bireme nos diga onde estaremos. Agora temos que andar um pouco mais sozinhos. Então, devemos criar uma agenda de atividades para que possamos divulgar as bibliotecas virtuais”.

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