O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT-Fiocruz) abriu inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS). A iniciativa conta com cursos de Mestrado e Doutorado. O BoletINconversou com Inesita Soares de Araújo, coordenadora do programa, que terá sua primeira turma em agosto de 2009.
Aprovado pela Capes no segundo semestre de 2008, o Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT-Fiocruz) vem avançando para iniciar suas primeiras turmas de mestrado e doutorado em agosto desse ano.
Mas, segundo a coordenadora do Programa, Inesita Soares de Araújo, a conquista resulta de uma trajetória de quase duas décadas do ICICT no âmbito do ensino. “Essa trajetória, podemos dizer que corresponde às demandas da sociedade e da área da saúde por um conhecimento especializado no nosso campo de atuação”, diz.
Iniciativa pioneira no Brasil (“o primeiro curso do gênero no país e mesmo no mundo”, segundo Inesita), esses cursos de mestrado e doutorado podem ser vistos como uma conquista não só da instituição, mas de todo o campo da Informação e Comunicação em Saúde, que vê assim consolidado, no âmbito acadêmico, sua legitimidade como espaço de elaboração de um saber científico. “Nos propusemos uma tarefa nada corriqueira, que é a de construir uma abordagem interdisciplinar. Mas, temos um corpo de professores doutores de primeira qualidade, uma estrutura de ensino considerada excelente (tanto física, quanto de gestão, material e de apoio), uma rede de bibliotecas, enfim, temos muitos elementos que nos favorecem”, afirma a também coordenadora do ICICT.
O aumento considerável da demanda de profissionais de Comunicação Social por uma especialização ligada à área da Saúde configurou também um fator determinante para a iniciativa ser efetivada. “Não apenas profissionais, mas também estudantes. Sempre recebemos também pedidos de co-orientação de trabalhos que abordam temas da saúde, desenvolvidos em universidades, nos cursos de comunicação”.
Questionada pelo BoletIN se o programa aceita alunos ouvintes ou alunos especiais, Inesita afirma que são duas categorias distintas e que devem ser avaliadas em particular. “O aluno que deseja ser ouvinte deve conversar diretamente com o professor da disciplina no qual está interessado. O aluno especial, que seria aquele que cursa sem vínculos, mas posteriormente tem seus créditos aproveitados, no momento, não estamos recebendo. O que não significa que será assim para sempre”, informa. “O Programa está iniciando e a experiência vivida, as demandas e a própria dinâmica dos cursos vão apontar o que deve ser mantido e o que precisa ser modificado”.
Endereços relacionados à comunicação e informação em saúde, a composição do corpo docente, o regimento interno e o guia do estudante são outras informações relevantes, disponíveis na Internet. Confira a seleção pública e veja o calendário de inscrições e provas.
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