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Exposição promovida pelo LAPPIS reflete o triunfo da arte sobre o sofrimento

altEm parceria com o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps /Fiocruz/ ENSP), a exposição “Singularidades” trouxe 41 pinturas de internos da Colônia Dr. Eiras, em Paracambi, para a UERJ. A mostra, pautada pela qualidade artística, foi destaque na edição de janeiro da revista “Mente e Cérebro”. A exposição ficará aberta ao público até o dia 3 de abril, na sala de exposições da Rede Sirius, 2º andar.

 
A UERJ abriga, até o dia 3 de abril, a exposição “Singularidades”, com 41 pinturas realizadas por internos da Colônia Dr. Eiras, de Paracambi, na sala de exposições da Rede Sirius, 2º andar. Sob a curadoria dos psiquiatras Paulo Amarante, coordenador do Projeto “Loucos pela Diversidade”, e Ricardo Aquino, diretor do Museu Bispo do Rosário, a mostra foi uma iniciativa do LAPPIS, em parceria com o Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea e o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps /Fiocruz/ ENSP). A exposição contou ainda com o apoio da Sub-reitoria de Extensão e Cultura da UERJ e a Rede Sirius de Bibliotecas UERJ.
 
altSegundo os curadores, a seleção das obras foi pautada pela qualidade artística, independentemente do estilo (figurativo ou abstrato) ou do movimento estético em que se inserem (realismo ou modernismo). A idéia é que o conjunto evidencie as distintas singularidades e sirva de testemunho da passagem dos sujeitos pela instituição manicomial. Mais do que isso, que ressalte o triunfo da arte sobre as estratégias de silenciamento, pautadas pela opressão, violência, desrespeito e pela exclusão política e social. Infelizmente, uma realidade ainda presente em muitas unidades psiquiátricas.
 
As obras foram selecionadas entre as 248 que compõem o acervo, hoje sob comodato do Museu Bispo do Rosário. A instituição psiquiátrica Dr. Eiras, tida como uma das dez rnais inadequadas do Brasil em 2004, sofreu intervenção sanitária e foi condenada a fechar as portas.
 
Fonte: Revista Mente & Cérebro / jan 2009
 
 

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