Evento organizado pelo CEBES que buscou realizar análise de conjuntura e propor programa de lutas unificadas em defesa da saúde pública está disponível na íntegra.
O momento político, econômico e social do Brasil exige muita capacidade de análise e crítica para que seja possível compreender todas as dimensões da crise instalada, sua dimensão e possíveis alternativas. A atual conjuntura representa grande risco de perda de direitos sociais conquistados na Constituição de 1988 e exige a construção de uma frente democrática. As crises da saúde, da economia e da política constituem diferentes faces de um mesmo problema e precisam ser enfrentadas por uma grande mobilização da sociedade.
O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), através de seus núcleos, tem proporcionado amplos debates sobre a democracia brasileira e a luta por manutenção e ampliação de direitos no país. No terça-feira, dia 17 de maio, os Núcleos do Cebes Rio e Petrópolis realizaram o Seminário Saúde, Política e Economia em Tempos de Crise (veja a programação) para discutir possíveis saídas e um programa de lutas unificado em defesa dos direitos e políticas sociais e da saúde pública no cenário atual.
Todas as discussões do evento foram gravadas e estão disponíveis no Canal do Cebes na rede Youtube. Você também tem acesso aos vídeos no final deste texto. No seminário foi lido o documento proposto pelos núcleos com 20 pontos (Veja o documento) para melhorar e garantir o SUS de qualidade, público e para todos os brasileiros. Este documento é preliminar e deverá incorporar propostas e recomendações apresentadas durante os debates.
A primeira mesa fez análise de conjuntura com José Noronha (pesquisador da Fiocruz e diretor do Cebes), César Benjamin (Editora Contraponto), Anabelle Macedo Silva (MP-RJ) e Maria da Conceição de Souza Rocha (Cosems-RJ e Secretária de Saúde de Piraí/RJ) e teve mais de uma hora de debate.
A segunda mesa apresentou a proposta de luta e o trabalho que já tem sido realizado por movimentos organizados. Participaram das discussões Rodrigo Marcelino (Frente Brasil Popular), Maria Inês de Souza Bravo (Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde) e Rodrigo Ribeiro (Construção Frente de Luta).
Fonte: CEBES
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