Ainda na terça-feira, primeiro dia do Simpósio, no período da tarde, aconteceu uma mesa-redonda coordenada pelo professor Fábio Hebert, que trouxe ótimos relatos e importantes reflexões em torno do tema da formação e dos apoiadores. A pesquisadora Beth Barros (PSI/UFES) trouxe a experiência de Cariacica (ES).
“Fazer apoio institucional no projeto Cariacica é afirmar uma via de construcão de uma outra humanidade no sentido de uma via da política nacional de humanizacão”, disse, convidando os presentes a fazer uma “viagem” pelo processo de formação em curso na cidade capixaba.
Do Rio Grande do Norte, veio a pesquisadora Geórgia Sibele Nogueira, que narrou o que vem acontecendo em Natal a partir das histórias dos apoiadores da capital nordestina. Sibele trouxe para o debate uma discussão sobre em que medida o apoio tem viabilizado a qualidade da atenção ao usuário e a reorganiação dos processos de trabalhos na direção da gestão efetivamente partilhada.
A pesquisadora Liane Righi (CESNORS Palmeira das Missões/UFSM) trouxe a experiência do extremo Sul do País com os relatos sobre Palmeira das Missões e Santa Maria para discutir como pensar o apoio sob uma perspectiva inclusiva dos alunos.
Já Simone Paulon (PSI/UFRGS) propôs uma discussão em torno dos efeitos dos últimos 10 anos de politica de humanizacão no Brasil. Para a professora, a grande questão que se coloca é se é possivel formar apoiadores. “Toda intervencão tem uma dimensão formativa. Nossa convicção de que estamos em processo de formação vai nos ensinando que é possível e necessário formá-los”, disse. “Mas a a sistematizaçao disso nos ensina que é necessário que essa sistematizacão seja exposta ao coletivo para ser transformada em conhecimento”, concluiu.
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