O coordenador da Política Nacional de Humanização, Fábio Luiz Alves, em entrevista para o LAPPIS, discorreu sobre as ações que continuam dentro do horizonte da PNH no ano de 2014, citando, claro, alguns desafios que podem ser encontrados neste caminho. Confira:
“Podemos identificar alguns importantes movimentos da PNH:
– Constituição de planos de trabalho de cada Coletivo Regional, de forma ascendente, configurando uma agenda política de intervenção nos territórios e em co-gestão com os entes federados dos Estados e Municípios;
– Fortalecimento do papel de Coordenação Regional produzindo capacidade técnico – política de governar a Política de Humanização em coerência com a própria PNH e em articulação com os programas do Ministério da Saúde como um todo;
– Produção de transparência na PNH, cadastrando as ações que acontecem em todo o território nacional em parceria com a Rede HumanizaSUS (redehunanizasus.net)
– Organização do grupo Núcleo Técnico da PNH como Apoio Institucional para os Coletivos Regionais, provocando por dentro a essência e o Método de Co-Gestão nos sujeitos e protagonistas da própria política pública.
Alguns desafios nesse processo me parecem centrais, do ponto de vista da produção de valor de uso da PNH com os Usuários, Trabalhadores e Gestores. São eles:
– O Apoio Institucional para alguns municípios estratégicos, que possibilite a PNH vivenciar uma realidade e uma organicidade de gestão local, contribuindo para as mudanças de Modelo de Gestão e de Atenção em Saúde;
– A produção de arranjos de Co-Gestão e intervenção de Apoio Institucional para as Regiões de Saúde do Pacto da Saúde, articulando Redes de Atenção intermunicipal, estabelecendo Acesso facilitado e qualificado, garantindo resolutividade e atenção integral para os Usuários nestas dimensões e pactuações da regionalização;
– A produção de sentido das diretrizes e princípios da PNH para dentro do Ministério da Saúde e Redes Temáticas, propondo o tema da Transversalidade, que é tão caro para o PNH.
Não poderia deixar de citar que a PNH ainda deve continuar defendo o SUS como política pública, na intransigência e radicalidade de pautar a Saúde como Direito Social.”
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