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Incubadora da Integralidade: do projeto piloto no Hospital Sofia Feldman a estudo multicêntrico

A Incubadora da Integralidade, originalmente lançada como projeto piloto em 2008 no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, foi aprovada como projeto multicêntrico, atuando com parceiros do LAPPIS em todo o país.

Lançada como projeto piloto no Hospital Sofia Feldman (HSF/MG) em junho de 2008, a Incubadora da Integralidade foi aprovada como um projeto multicêntrico, visando trabalhar a idéia do usuário como mediador na implantação de suas unidades pelos parceiros do LAPPIS em todo o país. A obtenção de parcerias institucionais para investir no intercâmbio de idéias e capacitar os profissionais envolvidos foi apenas um dos eixos temáticos que levaram a viabilidade do projeto.

 
“Desde o início do projeto, nosso objetivo é sistematizar o conhecimento que é produzido na instituição pelos conceitos de Integralidade em saúde”, diz Elysângela Dittz Duarte, coordenadora da Linha de Cuidado Perinatal, um dos eixos da Incubadora no Sofia Feldman. “A criação da Incubadora da Integralidade permitiu que orientássemos as pesquisas a partir de determinadas linhas que fazem parte do cotidiano da instituição, onde vamos trabalhar os aspectos referentes à integralidade no cuidado”, explica.
 
Para a pesquisadora, a construção de parcerias é fundamental para a continuidade do projeto. “Os pesquisadores têm buscado se localizar nas linhas de cuidado, fazer produções nessa perspectiva”. Elysângela adianta que mais projetos ligados à Incubadora já se encontram em andamento, como uma pesquisa sobre o cotidiano dos serviços em saúde e as suas relações com o fortalecimento da construção da integralidade.
 
Tatiana Coelho, fisioterapeuta do Hospital Sofia Feldman e doutoranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS-UERJ), também atua diretamente na Incubadora da Integralidade e acredita que as metodologias centradas no usuário, utilizadas na Incubadora, podem ajudar bastante no processo. “O usuário passa a ser o sujeito principal da pesquisa”.
 
Já para a coordenadora do LAPPIS, Roseni Pinheiro, o projeto é uma idéia que está se materializando, e adianta novidades. “Teremos algumas inovações no Rio de Janeiro, que em breve anunciaremos, e também nas demais regiões. O Sofia tem a matriz, com uma equipe altamente qualificada e sua vocação determinada para educação permanente”, diz. “Só tenho a agradecer, em particular, à professora Lelia Madeira, ao Dr. Ivo, diretor técnico da instituição, e à Tatiana Coelho Lopes, doutoranda e coordenadora do serviço de fisioterapia da UTI neonatal da instituição. E também a todos os profissionais do Sofia, saúde apoio e usuários”.

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