Foram cinco dias de encontros, debates, reflexões e muita troca de ideias na terra de Chico Mendes. Na última sexta-feira, 17, o XII Seminário da Integralidade despediu-se de Rio Branco com a apresentação do coral da Escola de Música do Acre. Os debates foram transmitidos ao vivo pelo site do Lappis. Confira nesta edição do BoletIN a cobertura completa do evento com as principais discussões que passaram pelas mesas-redondas. Clicando no banner à direita, você tem acesso a depoimentos dos participantes.
Encerramento
Um verdadeiro “intensivão da Integralidade”, brincou a coordenadora do Lappis e idealizadora dos Seminários, Roseni Pinheiro, durante a fala de encerramento da décima segunda edição do evento, na noite da última sexta-feira, no Hospital das Clínicas do Acre. Foi o último dia do evento que este ano teve como tema "Integralidade sem fronteiras, itinerários formativos de justiça e de gestão na busca por cuidado" e reuniu centenas de estudantes, pesquisadores, gestores e profissionais em saúde.
Roseni agradeceu a hospitalidade do povo acreano e reforçou que o Seminário evidenciou o sentimento de pertencimento a um grupo que defende e reafirma os princípios do Sistema Único de Saúde. “Isso ficou claro com a qualidade das discussões em todas as mesas e com a apresentação das experiências inclusivas e resolutivas que vêm sendo postas em práticas e foram comaprtilhadas no Seminário”, disse, acrescentando. “Aqui, há uma identidade de afetos”.
O secretário municipal de saúde de Rio Branco, Oswaldo Leal, afirmou que o evento deu certo porque foi muito desejado. E que o Lappis é referência ética importante para a saúde pública do Acre. “O seminário foi a consolidação de um trabalho e de uma relação com o grupo, que é muito mais do que uma relação institucional; é afetiva”, concluiu.
A semana de debates havia começado na segunda-feira, 13, com o Encontro Regional Norte de Humanização, seguido por uma programação de pré-seminário até quarta-feira, 15, quando o XII Seminário da Integralidade foi oficialmente aberto com uma conferência do presidente da ALAS (Associação Latinoamericana de Sociologia), Paulo Henrique Martins.
Mesa da tarde
Antes da cerimônia de encerramento, o XII Seminário da integralidade teve ainda uma última mesa-redonda que aconteceu durante a tarde e debateu a “Avaliação na produção do cuidado em saúde: efeitos epistemológicos, políticos e normativos na racionalidade biomédica em saúde”.
O representante do Ministério Público, Gustavo Nunes, falou sobre as diferenças entre participação e co-gestão nos processos avaliativos. A professora da Universidade Federal de Mato Grosso, Fatima Ticianel, contou sobre a experiência do Cursos de Desenvolvimento gerencial para o Sul, em Cuiabá. Coordenado por Aluísio Gomes da Silva Júnior (ISC/UFF), a mesa contou ainda com as valiosas contribuições de Maria ines Battistella Nemes (Medicina preventiva / USP) e Ana Flávia Torres (SMS/Rio Branco).
Seja o primeiro a comentar