A menos de cinco meses do XII Seminário do Projeto Integralidade, é hora de programar a sua participação no evento. Com inscrições abertas, o Seminário este ano tem mais uma edição itinerante e vai ao Acre discutir “Integralidade sem fronteiras: itinerários formativos, de justiça e de gestão na busca por cuidado”, entre os dias 13 e 17 de agosto. Mais uma palestrante, a fisioterapeuta Tatiana Lopes Coelho, do Hospital Sofia Feldman, conversou com o BoletIN sobre as expectativas para o encontro.
Para Tatiana, o tema do seminário traz para o cenário da saúde discussões que são híbridas e necessárias para o avanço dos processos de formação e cuidado e que considerem aspectos de justiça e responsabilidade com o Outro. “Essas ações podem impactar nas práticas de cuidado e na construção de políticas de saúde que levem em conta esses usuários”, afirma Tatiana.
A pesquisadora divide a mesa “As fronteiras do trabalho em equipe nas fronteiras: entre o geral e o específico na gestão do cuidado na saúde”, com Maria Elisabeth Barros (UFES), Carlos Eduardo Honorato (SES/RJ), Barbara Cabral (UNIVASF) e Ximena Catalán (SES/Acre). “Acreditamos que tem sido um desafio pensar as fronteiras, que não são apenas territoriais, mas também sociais e culturais”, avalia Tatiana. “A ideia de trabalhar questões que são específicas de uma população em relação ao cuidado, mas que também considerem aspectos essenciais das relações humanas, como respeito, solidariedade e reconhecimento, é um exercício que fazemos no cotidiano do Hospital Sofia Feldman e que perpassa às nossas discussões de pesquisa e formação”, diz.
No Seminário, Tatiana vai compartilhar com os participantes a experiência inovadora do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, uma referência na saúde materno-infantil, com todos os 100 leitos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Exemplo de humanização em saúde, o Sofia Feldman mantém uma creche para seus funcionários e diversos projetos como o “Sofia em forma” e o jornal Notícias do Sofia, integrando a comunidade de funcionários e usuários. (Confira na página principal do site do Lappis o vídeo “SUS que dá certo” sobre a experiência do Hospital Sofia Feldman)
Roseni Pinheiro, coordenadora do Lappis, lembra que a ideia das Incubadoras da Integralidade nasce no Hospital Sofia Feldman. “Do ponto de vista da oferta do cuidado, o Sofia Feldman é o exemplo concreto de como a Integralidade se materializa”, diz Roseni, citando a atenção, o cuidado, o atendimento e a formação, como qualidades inerentes à rede de profissionais da Instituição.
Essa é apenas uma das muitas experiências que serão compartilhas durante a reunião de pesquisadores, docentes e discentes da rede multicêntrica de pesquisa Lappis e diferentes pesquisadores, docentes, promotores, gerentes e gestores de outras instituições de ensino, saúde e justiça. Tudo isso em plena Amazônia Legal. Faça a sua inscrição clicando aqui e participe desse intercâmbio de práticas em saúde coletiva.
O BoletIN quer saber qual a expectativa dos participantes para o XII Seminário da Integralidade. Vejam o que pensa Tatiana Coelho Lopes (foto):
“O grupo de trabalhadores e pesquisadores do Hospital Sofia Feldman tem uma expectativa grande, já que os encontros do Lappis são espaços de discussões importantes sobre os desafios impostos na construção de um sistema de saúde mais igualitário. A discussão dos grupos durante o Seminário, associada à experiência vivenciada pelo Lappis sítio norte, pode trazer contribuições importantes sobre formas criativas de reconhecimento dos usuários no SUS”.
Serviço:
XII Seminário do Projeto Integralidade.
Data: 14 a 17 de agosto de 2012
Horário: das 9h às 18h
Local: Auditório do Hospital das Clínicas do Acre – Rod BR 364 Km 2 – Rio Branco (AC)
Inscrições: https://www.lappis.org.br/site/inscricao.html
Confira a programação completa aqui.
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