Depois de dois dias de pré-atividades, o O 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva foi aberto oficialmente no começo da noite dessa quinta-feira, 15. Em cerimônia no Centro de Eventos da PUC-RS, o presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, deu as boas vindas aos cerca de 8 mil participantes do ABRASCÃO.
A promessa é de que, até domingo, uma maratona de atividades que colocam a saúde no centro da cena tome conta de Porto Alegre. Sob o tema geral de “Saúde é desenvolvimento: ciência para a cidadania”, esta edição do ABRASCÃO reúne, em números: 32 cursos, 15 Grupos de Trabalho, 4 Comissões, 22 Seminários, 15 oficinas, 160 Painéis, 60 mesas-redondas, 6 debates e 43 palestras.
Os números são grandiosos. Os maiores na história do ABRASCÃO. Para Facchini, essa é também a dimensão da responsabilidade do evento. “Que nossas teses possam contribuir de forma participativa e multifacetada para o amplo debate de valorização do SUS universal”, disse. “Temos aqui uma oportunidade histórica de reafirmar um encontro entre a natureza científica da ABRASCO e o compromisso político com o SUS e a sociedade brasileira”.
Ao fomentar o diálogo da comunidade acadêmica com o poder público, o presidente da ABRASCO dirigiu-se ao Ministro da Saúde, Antônio Padilha, presente à cerimônia, apontando que o Congresso da ABRASCO é uma grande oportunidade de identificar as condições da saúde coletiva no Brasil e de propiciar avanços para a área. “A saúde precisa ocupar lugar central na agenda política brasileira”, disse, reconhecendo as muitas conquistas mas pontuando problemas e indicando a necessidade de avançar ainda mais.
Na abertura do ABRASCÃO 2012, os participantes foram brindados com uma série de atrações culturais encabeçadas por apresentações de dança e pela participação do Coral e da Orquestra Popular da UFRGS.
Saúde & cultura
Além das discussões, que acontecem em sua maioria nas salas do Campus Centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o ABRASCÃO conta ainda com um espaço de convivência montado para facilitar a integração dos participantes.
Há desde tendas batizadas com nomes de grandes pesquisadores e intelectuais brasileiros, a exemplo da Paulo Freire, organizadas por coletivos nacionais de educação popular em saúde, até espaços como o Saúde e Letras, da Fiocruz. A ideia é fazer circular o conhecimento em rodas de conversa, exibição de filmes e programações culturais. Agende-se para aproveitar ao máximo o ABRASCÃO.
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