Para estudante, uma boa oportunidade de abordar temas que são pouco discutidos na graduação
A problematização das questões de gênero e a discussão da sexualidade e dos direitos reprodutivos na organização das ações de saúde no eixo da integralidade foi o tema do debate que iniciou os trabalhos prévios do XV Seminário do Projeto Integralidade em Saúde na edição Centro-Oeste, na manhã de segunda-feira, dia 29/07.
A oficina foi oferecida pela professora Claudia Pedrosa, do Departamento de Saúde Coletiva / Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. Ela acredita que este tema precisa estar presente de forma menos tímida nas agendas de formação e das políticas de saúde, de maneira transversal, para promover uma atenção à saúde baseada na interação e nas necessidades dos usuários e usuárias.
“Foi uma atividade bastante produtiva no sentido de provocar os desafios que nós estamos lançando aos profissionais da Saúde Coletiva e profissionais que estão envolvidos na construção deste cuidado em saúde para temáticas que estão em constante desconstrução, como a questão da sexualidade”, avalia a professora.
A estudante de Psicologia Sofia Costa considerou esta uma grande oportunidade de refletir sobre temas que não são muito discutidos na graduação. “Eu acho muito interessante aproveitar esse tipo de evento em relação à integralidade porque eu considero que a universidade é um pouco fragmentada quando a gente vai falar de saúde”, afirma ela, comentando que deveria haver uma maior articulação entre os cursos da Faculdade de Saúde e os outros da Universidade.
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