XIII Seminário Clipping

Palestra discute o trabalho em equipe e a educação permanente

Por Natália Araújo – Publicado originalmente no ObservaRH.
Na manhã de 16 de agosto  as arte-educadoras Bia Correa e Josimere Crispin, acompanhadas da viola de cocho, apresentaram a cultura cuiabana e fizeram todos cantarem e dançarem, batendo palmas. O público receptivo participou ativamente da dinâmica realizada, onde grupos tinham que responder às perguntas das artistas, cantando alguma música pré-determinada. Esse momento abriu atividades do dia do XIII Seminário Integralidade.
 
Após a apresentação teve início a mesa-redonda “Incubadoras da Integralidade – Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, sob a coordenação da doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Lilian Koifman.
 
Para iniciar a discussão, a pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento em Saúde do ISC/UFMT e participante da Incubadora da Integralidade LAPPIS/Centro-Oeste, Fátima Ticianel, apresentou uma experiência ocorrida no Curso de Desenvolvimento Gerencial do SUS.
 
“É preciso oferecer uma autonomia ao sujeito, para realizar as políticas de educação permanente, estimulando a integralidade e o cuidado com o outro. Sem contar a necessidade de estimular o trabalho coletivo e, com isso, envolver os gestores no trabalho”, explica Ticianel.
 
 “A incubadora é um espaço coletivo de conversa entre as unidades de saúde e a universidade, com isso, já preparamos a pessoa desde a sua formação. Buscamos estabelecer uma formação lateral, e assim, criamos uma rede forte”, afirma a doutora em psicologia, Maria Elizabeth Barros e Barros.
 
Algumas experiências apresentadas são resultados de outros eventos realizados, dentre eles o XII Seminário da Integralidade, realizado em 2012 no Acre.
 
Fato exposto pelo professor assistente da Universidade Federal de Mato Grosso (UFA), Rodrigo Silveira, com o Internato Rural na Amazônia. A ação consiste em levar os estudantes para vivenciar a vida na floresta. “Assim, eles entram em contato com a realidade e isso, permite o crescimento dele como pessoa e profissional. O atendimento depois torna-se mais humanizado”, ressalta Silveira.

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