XII Integralidade sem fronteiras

O que já foi dito sobre o evento

ANA_HECKERT.jpgAo longo dos últimos meses, o BoletIN publicou uma série de entrevistas com alguns dos participantes do XII Seminário da Integralidade. Em todas elas, o sentimento comum de que o evento, que vem acontecendo sistematicamente há 12 anos,, traz uma grande contribuição para o campo da saúde coletiva. Relembre aqui alguns desses depoimentos, como o da pesquisadora Ana Heckert (foto).

“Os seminários do LAPPIS sempre se constituíram como uma grande roda de conversa, em que o debate de posições políticas e proposições não é escamoteado. Os seminários congregaram ao longo destes 11 anos profissionais e estudantes de todo o país, debatendo questões candentes da política pública de saúde, abrindo espaço para perspectivas diversas de análise, afirmando que a polifonia é condição de produção e implementação de políticas públicas. E ainda, um seminário sem cobrança de inscrição, afirmando com isso a dimensão pública da universidade e sua responsabilidade ético-política com a construção do SUS. Neste ano um desvio importante foi efetuado quando decide-se por realizar o seminário na região norte, conectado às lutas dos povos da floresta, das populações ribeirinhas e da cidade. Região Norte que ainda convive com efeitos deletérios da iniqüidade das políticas públicas e que em meio a estes processos inventa modos de produzir saúde. A expectativa é que este deslocamento do eixo sudeste traga outras indagações para todos os que participarão deste processo. (Ana Heckert, que participa da mesa: Humanização e educação permanente no SUS: itinerários formativos do agir ético-político no cuidado na saúde”, quinta-feira, dia 16, ás 13h30)

 “As minhas expectativas são muito positivas tendo em vista tanto a temática proposta, cuja relevância e oportunidade já destaquei naLENY_TRAD_FOTO.jpg primeira pergunta, e também a concepção (metodológica/pedagógica) geral do evento, a qual segue uma perspectiva que é parte da filosofia de trabalho do Lappis. Ou seja, propiciar o debate crítico e participativo entre profissionais, pesquisadores, gestores e estudantes em saúde sobre temas atuais e relevantes que interessam à academia (pesquisa e formação), aos serviços, à sociedade em geral e comunidades locais”. (Leny Trad, que participa da Ágora: áreas programáticas estratégicas em saúde e integralidade do cuidado: as fronteiras das políticas específicas na efetivação do direito humano à saúde”, terça-feira, dia 14, às 9h30)

cesar_favoreto.jpg“Compreendo que um dos grandes avanços dos seminários foi integrar os saberes e os fazeres e assim se aproximar tanto dos usuários como das realidades vividas pelos profissionais de saúde, particularmente daqueles envolvidos com a APS. Outro ponto relevante é a idéia de indissociabilidade entre ação e formação na produção de sujeitos. Sejam os sujeitos promotores do cuidado ou aqueles a quem o cuidado se destina”. (César Favoreto, que participa da mesa “Educação médica nas fronteiras: itinerários formativos e de fixação de profissionais na região amazônica, quarta-feira, dia 15, às 13h30)

DSC02165.jpg“As minhas expectativas são as melhores possíveis. Adorei a programação, a proposta temática, os convidados, tudo. Já participei de outras edições e sei como funciona, mas independente disso, penso que os seminários da Integralidade já entraram para a história da construção do SUS no Brasil. Isso não é pouca coisa. Esse esforço permanente de trazer temas da maior relevância e convidados para o debate é louvável. Vai ser muito bom”. (Júlio Müller, que participa da mesa: Humanização e educação permanente no SUS: itinerários formativos do agir ético-político no cuidado na saúde”, quinta-feira, dia 16, ás 13h30)

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