Falta pouco para o início das atividades do XIV Seminário Integralidade, que acontece em âmbito binacional; no Brasil e na Argentina, entre os dias 13 e 17 de Outubro. O médico, professor e doutor em Saúde Pública, Aluísio Gomes, e Ana Maria Auler, mestre em Saúde Coletiva, falam sobre as expectativas, processos e complementos oferecidos durante o evento, em um bate papo com a equipe do LAPPIS. Confira:
Qual é a importância de fazer um evento deste porte, Binacional?
Aluísio: O Seminário Binacional vem consolidar uma série de movimentos de aproximação dos pesquisadores do LAPPIS com os pesquisadores da UBA. Para todos nós é uma grande oportunidade de internacionalização da discussão da integralidade com contornos diferentes da tradicional vertente anglo-saxônica. Amplia-se o diálogo Latino Americano e reforça-se a luta pelo Direito à Saúde como um Direito de Cidadania.
Ana: O tema que o Seminário vai abordar não é brasileiro, não é uma questão apenas nacional. Desta forma, acredito que ampliar as fronteiras, levar nossa experiência e trazer outras, favorece um espaço de trocas e é essencial no processo de construção permanente do SUS. Ao abordar a cultura, valoriza-se este elemento fundamental para assegurar o cuidado e, em última instância assegurar o direito à saúde.
Quais são as expectativas para o evento?
Ana: São sempre as melhores. Os seminários do LAPPIS fazem parte do universo daqueles comprometidos com o direito à saúde. Sua trajetória de sucesso, afinal este já é o XVI, resulta da capacidade que este evento tempo de juntar num mesmo espaço academia e serviços, potencializando a troca de saberes e experiências.
Aluísio: Tenho como expectativa a possibilidade de trocas entre nossa experiências e de nossos colegas argentinos e a ampliação da parceria entre nossas instituições. A rede multicêntrica de pesquisa articulada pelo LAPPIS amplia seu espaço internacional.
Finalizando a conversa, Aluísio Gomes falou sobre os resultados esperados com as atividades que serão oferecidas gratuitamente durante o evento:
No meu caso, pretendo discutir no curso que será apresentado, o que chamamos de avaliação centrada no usuário e compartilhar as experiências realizadas nesta direção. Pretendemos também aprofundar o debate da formação profissional e o cuidado integral como eixo organizativo. Penso que investiremos em investigações multicêntricas e uma linha de publicações bilíngues sobre a temática da Integralidade em Saúde.
Veja a programação completa do XIV Seminário Integralidade AQUI.
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