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Confira o encerramento da última sessão coordenada do Pré-Colóquio Hannah Arendt

A última sessão coordenada do Pré-Colóquio encerrou com a apresentação dos trabalhos científicos dos acadêmicos de diversas universidades de todo o país, na tarde do dia 28 de novembro, no 6º andar do IMS/UERJ do campus Maracanã.

A sessão coordenada 6 foi a última a ser realizada no período da tarde, com a coordenação do professor Rodrigo da Silveira (UFAC) dentro do eixo: Relações intersubjetivas entre práticas e saberes na saúde, no direito e na educação, com a apresentação dos autores: Giovana Fagundes Luczinski; Rogério A. de Mello Basali; Carlos Fernando Silva Brito e Ana Carolina Turquino Turatto.

No primeiro horário da tarde, a autora do trabalho sobre “Ação e singularidade em Hannah Arendt: repercussões para a psicologia clínica existencial-fenomenológica”, Giovana Luczinski disse que seu trabalho “Reflete sobre desdobramentos do pensamento de Hannah Arendt no âmbito da psicologia clínica de cunho existencial fenomenológico. A análise da condição humana aponta que um mundo centrado no utilitarismo ou na satisfação de necessidades emergentes empobrece as pessoas em suas experiências, implicado em diminuição da liberdade e da expressão de si. Nesse sentido, o psicólogo clínico precisa reposicionar seu trabalho, atento à dimensão transformadora da ação através do processo de singularização que ocorre apenas em meio à pluralidade”.

No segundo horário da mesa, o autor do trabalho sobre o “Ensino de filosofia na residência pedagógica: pensamento nômade e máquina-de-guerra”, Rogério Basali disse que apresentou “um trabalho na área de formação docente buscando relacionar os conceitos de subjetividade, pluralidade e ação às noções de ‘pensamento nômade’ e ‘máquina de guerra’. Comentarei sobre a aplicação desses conceitos no projeto Residência Pedagógica, realizado por estudantes da licenciatura imersos em escolas públicas do Distrito Federal”.

No terceiro horário, o autor do trabalho sobre “A Contigencialidade da Ação Na Perspectiva De Hannah Arendt: Uma Leitura Jurídico-Política”, Carlos Brito disse que seu trabalho versou “sobre as faculdades inerentes a ação, a partir da perspectiva de Hannah Arendt, de modo a enfatizar o papel redentor do perdão e da promessa para as fragilidades da imprevisibilidade e irreversibilidade da ação. Afim de demonstrar a efetivação destas ideias no campo jurídico, abordaremos ao modo de digressão uma breve análise da lei de anistia brasileira”.

No último horário da tarde, a autora do trabalho sobre “A importância do mundo comum e da pluralidade para o julgar em Arendt, Ana Carolina Turquino Turatto, disse que o seu trabalho abordou a “questão da justiça em Arendt, que é diretamente relacionada com o jurídico” e que, a partir disso, a sua indagação com o trabalho que apresentei foi: “como é que nós podemos fazer juízos no mundo em que não há senso comum?”. Sobre a experiência de se apresentar na sessão coordenada, Ana Carolina disse que “o encontro de diversos pesquisadores em Arendt, foi produtivo no sentido de que nós conhecermos e ouvirmos outras perspectivas a respeito de Arendt, isso é muito importante”.

As atividades do Pré-Colóquio dos dias 27 e 28 de novembro encerraram, mas o Colóquio continua nos dias 29 e 30 de novembro, a partir das 9 horas, com palestras de diversos convidados no auditório do 8º andar da PUC-Rio.

Por Thuane Dantas (bolsista Lappis)