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Confira as atividades do segundo dia do Pré-Colóquio sobre Hannah Arendt

O segundo dia do I Colóquio Internacional Interdisciplinar Hannah Arendt continua reunindo trabalhos científicos de acadêmicos de diversas universidades de todo o país.

Pela manhã, foram realizadas as atividades das sessões coordenadas Hannah Arendt: Humanização da Saúde, Gestão e Direitos Humanos; Diálogo e Relações intersubjetivas entre saberes e práticas sociais e; Subjetividade, pluralidade e ação.

A sessão coordenada do dia 28 de novembro foi a sessão 4, com o eixo: Relações intersubjetivas entre práticas e saberes na saúde, no direito e na educação, com exposição dos trabalhos no 6º andar da IMS/UERJ, do Campus Maracanã.

As apresentações dos trabalhos foram coordenadas pelo professor e médico Rodrigo da Silveira (UFAC) e os autores da manhã foram: João Francisco Gabriel; Mayara de Freitas; Manuela Fantinato e Mariana Evangelista.

No primeiro horário da manhã, o autor do trabalho sobre “Origem e história: temporalidades do sujeito jurídico-político como resistência em Hannah Arendt e Michel Foucault”, João Francisco disse que seu trabalho integrou em Hannah Arendt em questões de perdão, do pensamento sobre a história da filósofa com relações de resistência e que essa atividade foi interessante para debater e trazer esse tema para a atualidade.

No segundo horário, também pela manhã, a autora do trabalho sobre “Hannah Arendt e a crise da educação – responsabilidade para o pensar político“, Mayara de Freitas disse que o objetivo era analisar a crítica sobre “ a crise na educação como crise do mundo político pela Arendt, a partir de sua obra são estudadas as categorias “crise” e “responsabilidade”, investigando e procurando compreender de como essas categorias podem se relacionar com a crise da educação e o não pensar político”.

No terceiro horário, a autora Mariana Evangelista com o seu trabalho sobre “Perdoar como expressão de amor mundi: da catástrofe ao milagre” tratou do perdão como “reconciliação para que seja possível resistir à expansão do mundo deserto; potência: ato inaugural ou palavra refundante, expressos em uma ação não re-ativa que pode encerrar alguma cadeia de destruição, ruína, de não amor mundi. Enfim, perdoar como forma de inventar o possível entre a catástrofe e o milagre.”

No quarto e último horário da manhã, a autora Manuela Fantinato com o trabalho “Hannah Arendt: ensaio e exílio” abordou a proposta de refletir sobre a “escrita ensaística de Hannah Arendt, procurando articulá-la à experiência de exílio, que impõe a reconfiguração de espaços, sentidos e, sobretudo, de relacionar-se com um mundo cujas fronteiras físicas e simbólicas que não cessavam de mover-se e reconfigurar-se”.

Para Rodrigo da Silveira, os 4 trabalhos apresentados, com seus objetos diferentes, tiveram seus conceitos perpassados entre eles, tendo 2 na área de educação e outros na área filosófica e de direito.

Texto por Thuane Dantas (Bolsista Lappis)