Por Raiana Lira – Publicado originalmente em ObservaRH.
“Nós temos uma dívida enorme para com os desassistidos”. Foi parafraseando Davi Capistrano que a doutora Roseni Pinheiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, encerrou sua fala na cerimônia de abertura do XIII Seminário Integralidade, ocorrido na manhã de hoje (15.08).
Uma das coordenadoras do evento, Pinheiro foi ovacionada com seu discurso que criticou o atual modo de gestão da saúde, que precariza os serviços, terceirizando os estabelecimentos públicos. Mato Grosso já foi referência do SUS em âmbito nacional, inclusive sendo premiado, porém cenário hoje é outro.
Outro ponto levantado por Pinheiro e também pelo professor da UFMT e coordenador do evento, Júlio Muller Neto, foi a necessidade de os mais jovens no campo da saúde coletiva defenderem um SUS público, universal e de qualidade e assumirem responsabilidades para que eventos como esse possam continuar a existir.
A cerimônia de abertura também contou com a fala de outras autoridades presentes e da apresentação do coral da UFMT.
Após a abertura, foram iniciados os trabalhos do dia com a mesa-redonda (In)visibilidade social e a luta por reconhecimento de direito de ser: a produção do comum.
O seminário está sendo transmitido ao vivo aqui. Confira a programação:
Dia 14 (Hotel Fazenda Mato Grosso)
17h – Conferência magna: Cuidado – Trabalho e Integralidade nas práticas de saúde.
Dia 15 (Hotel Fazenda Mato Grosso)
9h30 – Mesa-redonda: (In)Visibilidade Social e a luta por reconhecimento de direito de ser: a produção do comum.
14h – Mesa-redonda: Gestão democrática e humanização do cuidado.
Dia 16 (Hotel Fazenda Mato Grosso)
9h – Mesa-redonda: Incubadoras da integralidade – Trabalho em Equipe e educação permanente para o SUS.
14h – Mesa-redonda: Espaço público, atores e práticas participativas de mediação em rede no SUS.
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