Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada no dia 14 de março desse ano, 2018, voltou-se para a vida política para ensinar ao mundo que uma mulher negra da favela poderia lutar contra as desigualdades, defender os direitos das mulheres e das pessoas LGBTI.
Nascida e criada no Complexo da Maré, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, a socióloga de 38 anos formada pela PUC, entrou para a política em 2005 e desde lá lutou contra a violência nas comunidades e a falta de segurança urbana. Mas o ativismo da carioca ia muito além.
Sua batalha representa o trabalho e a luta que o grupo de pesquisa Lappis também promove e apoia.
Assim como o Lappis, Marielle lutava para a criação das Leis das Casas de Parto, que em base seria criar mais Casas de Parto no estado, que contribuem para a saúde da mãe e do bebê, gerando menos custos para o Município e amenizando as sobrecargas das maternidades de grande porte.
Ela defendia que os salários dos servidores públicos deveriam ter prioridade de pagamento, além de defender as mulheres negras das favelas, a ativista tentava melhorar a educação para crianças e adolescentes desfavorecidos de direitos básicos que todo cidadão tem (ou deveria ter) na sociedade.
Quem são os culpados pela morte de Marielle? E qual o motivo dessa tamanha atrocidade? Essas respostas infelizmente ainda continuam vazias, pois não há algo concreto sobre a investigação e os assassinos em si.
Porém, continuaremos batalhando. A gente vai resistir. Assim como a luta de Marielle resiste e sempre resistirá, pois Marielle está presente hoje e sempre.
Fontes: www.ceert.org.br