O XV Seminário do Projeto Integralidade: saberes e práticas no cotidiano das Instituições de saúde começou na manhã do dia 20 de maio, no auditório da Rede Sirius de Bibliotecas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. O fortalecimento das reflexões do grupo de pesquisa ao longo de 15 anos e pertinência dos temas propostos em tempos de crise, foram assuntos evidenciados na mesa de abertura.
A ocasião contou com a presença do diretor do Instituto de Medicina Social – IMS, Cid Manso Vianna, a coordenadora da pós graduação do IMS, Claudia Moraes, a coordenadora da Rede Sirius de Bibliotecas da UERJ, Rosângela Salles, o diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense, Aluisio Gomes da Silva Junior, e da coordenadora do evento Roseni Pinheiro, líder do grupo de pesquisa do CNPq Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade e Saúde – Lappis.
Sediando o primeiro dia do evento, Rosângela Salles destacou a relevância de discutir sobre a produção do conhecimento em saúde e a alegria com a parceria interdisciplinar. Claudia Moraes vê o seminário do Projeto Integralidade como uma história vitoriosa e duradoura. Ela apontou o papel importante que o grupo tem dentro da Saúde Coletiva e no Brasil, ampliando sua abrangência pelas diferentes regiões e também chegando a outros países. Cid Manso Vianna, diretor do IMS, considera que em um momento de crise no Brasil e no mundo é extremamente interessante que um seminário faça a discussão sobre o cuidado e a produção do conhecimento. Para ele, o tema leva a uma reflexão sobre o papel como pessoa na sociedade.
Acompanhando a trajetória do grupo desde o início como pesquisador do grupo, Aluísio Gomes da Silva Junior falou da emoção de chegar ao evento e ver os 27 livros produzidos ao longo desses anos como frutos de uma árvore instalada na entrada do auditório. “Ela representa um pouco do esforço desses grupos todos da rede nacional do Lappis na construção de determinados referenciais teóricos, reflexões e práticas.” Ele lembra que o tema integralidade em saúde, no início do Projeto, gerava descrenças quanto à possibilidade de sua apropriação. Hoje, tem uma rede entrelaçada e solidária no compartilhamento de suas produções e experiências, que contribuem para a construção do Sistema Único de Saúde no país. “Só isso já valeu a pena nesses 15 anos”.
https://www.youtube.com/watch?v=jaGyfrpLfFg&feature=youtu.be
A coordenadora do Lappis, Roseni Pinheiro, lembrou do início do Projeto, que unia pessoas com ideais comuns na busca pelo fortalecimento do SUS. Para ela, a capacidade de proposição de temáticas, acompanhando as mudanças de cenários e contextos, é o que garante a longevidade do grupo, que tem como fundamentos o direito à saúde e o olhar na perspectiva do usuário.
Veja mais matérias sobre o XV Seminário internacional do Projeto Integralidade: saberes e práticas no cotidiano das instituições de saúde – edição multicêntrica / Região Sudeste.
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