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Amor Mundi, Políticas da Amizade e Cuidado na Saúde é tema da 17ª do Seminário Integralidade do Lappis

Nos dias 17, 18 e 19 de outubro, vai acontecer a 17ª edição do “Seminário do Projeto Integralidade: saberes e práticas no cotidiano das instituições de saúde”, uma promoção do Laboratório de Pesquisa sobre Práticas de Integralidade em Saúde (LAPPIS-IMS-UERJ), do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Subjetividade e Políticas (Grupo de Pesquisa do CNPq – NEPESP), da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFES, do Programa de Pós-Graduação de Psicologia Institucional da UFES e do Grupo de Estudos em Tecnociências em Saúde (BIOMEDSI-IMS-UERJ).

 

Com o tema AMOR MUNDI, POLÍTICAS DA AMIZADE E CUIDADO:  A VIDA NA SAÚDE, o Seminário vai ser sediado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória (ES). Na programação, os grupos que promovem o evento em 2017, propõem a centralidade dos estudos de saberes e práticas “sujeitos-autores sociais” – usuários, movimentos sociais, trabalhadores e gestores, com o objetivo de oferecer múltiplas experiências acerca do “pensar e agir” da integralidade do cuidado, a partir de distintos contextos sociais, geopolíticos e epistêmicos.

 

Trata-se de um desdobramento do percurso virtuoso dos grupos de pesquisa no Projeto Integralidade, que ao longo dos 17 anos de existência, resultou na configuração de uma Rede Multicêntrica de Pesquisa do Grupo de Pesquisa do CNPq/LAPPIS, na qual participam diferentes pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação de todo o País. A Universidade Federal do Espirito Santo, por meio do curso de Psicologia e do Programa de Pós-graduação de Psicologia Institucional e do NEPESP ocupam uma posição importantíssima desse percurso desde sua origem, que mais uma vez se expressa na vontade institucional de acolher o Seminário Integralidade em 2017.

 

Neste ano, o Seminário apresenta um conjunto de atividades de duas naturezas: especificas e gerais. As específicas funcionarão simultaneamente, em diferentes espaços no campus universitário, com ampla participação do público, voltadas para as ações de ensino e de extensão. E as Atividades gerais serão concentradas, sequencialmente, em um único espaço de realização dos debates temáticos.

 

Além de 5 sessões do “Atelier do Cuidado”, grupos de pessoas que trabalharão juntas na confecção criativa de respostas capazes repensar o tema central do seminário, a partir do cotidiano na vida pública na interação entre serviços de saúde e universidade; as atividades específicas contarão com 16 Minicursos, com a emissão de certificados na modalidade “cursos de curta duração”. Ainda dentro da programação, está prevista a Reunião da Biblioteca Virtual em Saúde Integralidade ICICT/FIOCRUZ-PAHO-BIREME-OPAS, que reunirá os gestores da informação cientifica – bibliotecários, com vistas a atualizar seus conhecimentos sobre inclusão de fontes da literatura científica.

 

A Conferencia de Abertura, a ser proferida pelo presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Gastão Wagner de Souza Campos, abre a programação das atividades gerais do Seminário. Para sistematização do debate, foram organizadas quatro mesas redondas que focalizarão questões específicas transversais concernentes à “vida na saúde”, de modo a fomentar as reflexões entre convidados e participantes.

 

A primeira questão versará sobre as possibilidades epistemológicas de se consubstanciar a ideia de “resistência”, como uma categoria analítica fundamental de estudos no campo da Saúde Coletiva e áreas afins, ressaltando a responsabilidade pública das instituições de ensino, de saúde e da justiça como pilar estruturante para se configurar um novo patamar ético-político-formativo na relação entre a sociedade e o Estado. A segunda questão circunscreve seu objeto na pluralidade de aspectos das demandas por “cuidado na saúde”, destacando os temas da violência, do racismo e as minorias como desafios às práticas de cuidado e processos formativos para sua constituição.

 

Já a terceira questão buscará refletir e problematizar a natureza do trabalho na saúde, cujas demandas por cuidado apontam para fragilidades, resistências e superação expressas no cotidiano das lutas por direitos no atual cenário econômico, político e cultural do país, cujas respostas para seu enfretamento implicam em analisar os efeitos e repercussões das políticas públicas e sociais nos trabalhadores, sejam sobre sua própria vida, sejam desta relação com o Outro, “usuário” dos serviços.

 

A quarta questão visa compreender as fronteiras do cuidado, como espaços moleculares da coexistência entre os saberes tradicionais, científicos e leigos, por onde, as políticas de saúde se transformem em cuidado como expressão de amor à coletividade.

 

Período de inscrição e Informações detalhadas da programação serão divulgados em breve.

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